A governadora do Distrito Federal (DF), Celina Leão (PP), informou que o número de crimes durante este carnaval caiu 24% se comparado com a última edição em 2020, antes do alerta da pandemia da Covid-19. De acordo com a representante, houve o registro de 17 casos de violência com faca, sendo oito deles no Bloco dos Raparigueiros, que ocorreu ao lado da Torre de TV. O balanço de segurança foi debatido, nesta quarta-feira (22) em coletiva de imprensa.
No âmbito do Departamento de Trânsito (Detran), foram abordados 880 veículos. Os casos mais comuns eram voltados para motoristas alcoolizados no trânsito. No geral, notificaram 192 pessoas, 21,81% das abordagens, seguidos de 50 indivíduos sem habilitação e 36 com a carteira vencida. Celina reforçou a atuação da polícia: “ As pessoas que saíram para cometer crimes, e não curtiu o carnaval, foram abordadas”, disse na coletiva.
Além do Detran, os dados da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) apontaram 6.132 autos de infração durante a folia de carnaval. A abordagem dos policiais militares indicaram 256 infrações por dirigir sob efeito de álcool, 125 por condutores inabilitados, 30 recolhimento de veículos e 27 atendimentos por acidente de trânsito. Apesar das ocorrência, Celina demonstrou otimismo com as operações de segurança.
“[…] os números do Carnaval do Distrito Federal, que levou mais de 1,5 milhão de pessoas às ruas, mostrando a força das nossas cidades e também que foi a festa da paz e da diversidade”, complementou a governadora em exercício. As cidades policiais montadas na Torre de TV e no Taguapark foram um dos diferenciais para as operações. A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), que atuou nas estruturas de segurança, identificou 342 furtos de celulares e 19 apreensões.
“Também foram reforçados os plantões da 1ª DP, 5ª DP, DCA I e II e Deam I e II. Um incremento de 600 policiais civis por dia. A finalidade da medida foi garantir a celeridade e eficácia dos atos de polícia judiciária”, afirmou a PCDF à Atividade News.