Após Luiz Carlos de Vasconcelos matar a ex-companheira e morrer em um confronto com a polícia nesta última quinta-feira (24), as investigações da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher II (DEAM II) indicaram que a vítima teria solicitado medidas protetivas contra o indivíduo de 35 anos. Apesar do pedido, a vítima acabou retirando as proteções.
Segundo a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), essa não seria a primeira denúncia em desfavor de Luiz Carlos. Em janeiro deste ano, a vítima chegou a denunciá-lo devido às ameaças diárias com o fim do relacionamento. A corporação disse à Atividade News que a relação deles era conturbada.
“Possuíam convivência conturbada, com términos e retornos do relacionamento. Conviveram por cerca de seis anos, mas não tinham filhos da relação”, detalhou a PCDF. Luiz Carlos, que morreu baleado, era dependente químico e alcoólico.
25ª feminicídio no DF
Luiz Carlos invadiu a casa da ex-companheira, na região da Estrutural, durante a noite de quinta-feira (24) e a esfaqueou no rosto. A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) foi chamada depois de denúncias dos vizinhos que teriam ouvido gritos vindo do local. A equipe de polícia tentou negociar com o indivíduo para que o socorro à vítima fosse realizado, mas Luiz Carlos resistiu.
“Foi tentada negociação e, após, a utilização de arma de choque, porém o criminoso partiu em direção aos policiais, oportunidade em que foi alvejado”, explicou a PMDF à equipe de reportagem. A vítima morreu no local enquanto o indivíduo foi levado para o Hospital de Base.
Todos os dois tiveram parada cardiorrespiratória e não sobreviveram aos ferimentos. Com Luiz Carlos, a polícia encontrou a faca utilizada no crime e um isqueiro. O suspeito de feminicídio teria aberto o registro de gás da casa enquanto rebatia a polícia. Esse foi o terceiro feminicídio registrado em duas semanas no DF