Com os casos prováveis de dengue alcançando quase 700 mil, o Distrito Federal (DF) continua em estado de alerta para a infecção transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti. Entre os dias 31 de dezembro a 10 de fevereiro, foi registrado um aumento de 1,303,9% se comparado ao mesmo período de 2023. No ano passado, houve o apanhado de mais de quatro mil casos suspeitos da doença.
Apesar da dengue ser uma doença sazonal, comum durante os meses de outubro a maio, a Capital Federal passou por um crescimento fora da curva esperada. De acordo com a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), 23 pessoas foram vítimas da infecção.A maioria das mortes, 12, estavam relacionadas com idosos entre 60 anos até 80 anos ou mais como aponta a seguinte distribuição divulgada pela pasta:
Grupo etário | Número de vítimas |
Menor de 1 ano | 1 |
5 a 9 anos | 1 |
15 a 19 anos | 1 |
20 a 29 anos | 3 |
30 a 39 anos | 1 |
40 a 49 anos | 3 |
50 a 59 anos | 1 |
60 a 69 anos | 4 |
70 a 79 anos | 3 |
80 anos ou mais | 5 |
Dentre as vítimas, 56,5% eram do sexo masculino. Mesmo com este acúmulo, outros 66 óbitos suspeitos de dengue estão em processo de investigação. Até o momento, não há mais atualizações ou confirmações dessa apuração. A investigação pode durar até dois meses a depender da situação.
Em um ranking de coeficiente de incidência de dengue entres os estados, o DF lidera o painel sendo seguido por Minas Gerais (MG), Acre (AC) e o Paraná (PR) como mostra o balanço do Ministério da Saúde abaixo: