A faixa de pedestres é um dos principais símbolos do respeito no trânsito e celebra, nesta segunda-feira (1º), 27 anos de adoção no Distrito Federal. Para marcar a data, o Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) e o Batalhão de Trânsito da Polícia Militar programaram uma série de ações educativas ao longo da semana.
Desde o início deste ano, 1.500 faixas foram renovadas no DF, dando prioridade às próximas de escolas. Atualmente, existem 4.471 travessias nas vias urbanas no DF, sendo 727 instaladas entre 2019 e 2024.
Campanha educativa
O evento da manhã desta segunda-feira foi realizado na Universidade de Brasília (UnB), em frente ao Restaurante Universitário por ali ser um ponto com um nível alto de distrações entre os pedestres e condutores detectado pelo Detran. Com cerca de 40 mil pessoas circulando no Campus Darcy Ribeiro, localizado na Asa Norte, o local teve a sinalização horizontal e vertical concluída e também foi selecionado para deixar um alerta ao corpo docente e discente.
“Um grande orgulho que nós temos aqui em Brasília é que a faixa funciona. A campanha educativa é necessária diariamente para que o pedestre e o condutor obedeçam à legislação e, principalmente, à questão da faixa nas estradas e nas vias, além dos quebra-molas e toda as sinalizações horizontal e vertical necessárias”, afirmou o diretor-geral do Detran, Takane Kiyotsuka do Nascimento.
As ações trazem recomendações importantes para uma travessia segura, que vão além de o condutor saber parar e o pedestre fazer o sinal de vida, mas também o ato de retirar os fones de ouvido para atravessar, e, no caso de ciclistas, descer da bicicleta na hora da travessia na faixa.
A estudante de turismo Raphaella Nunes Pedroso, 23 anos, atravessou a faixa na cadeira de rodas e falou sobre o respeito que nota no trânsito. “Pessoas como eu têm dificuldade de locomoção, idosos que usam andador ou muletas, por exemplo. Em outros lugares, às vezes, não há a paciência de esperar as pessoas fazerem a travessia, estão com pressa pela rotina corrida. Não é só pela questão da multa em si, mas também da conscientização da sociedade e da convivência”, destacou a jovem.
Acompanhando a colega de curso, o estudante Samuel de Oliveira, 20, completou: “Eu acho que a coisa mais importante dessa ação é ressaltar o valor da vida, porque hoje muitos acidentes são causados no trânsito por causa do uso do celular e outras distrações que o motorista acaba tendo. A faixa o governo paga, carro se compra, celular se compra, mas vidas não se compram”.
Fonte: Agência Brasília