Os professores da Universidade Federal de Brasília (UNB), em greve desde 15 de abril, não aceitaram a última proposta de reajuste salarial feira pelo governo federal. Em assembleia nesta quarta-feira (22), a categoria considerou a proposta “insuficiente”.
A proposta apresentada pelo Ministério de Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI) prevê:
- 9% de reajuste em janeiro de 2025
- 3,5% de reajuste em maio de 2026
- Nenhum reajuste em 2024
Os professores da UnB pedem 3,7% de recomposição salarial pagos ainda neste ano. A Universidade de Brasília tem cerca de 50 mil estudantes. Não há previsão para o fim da greve, segundo os professores.
“São mais de 60 universidades de todo o país em greve, avançamos na questão dos benefícios e temos até visto novas propostas sendo apresentadas, mas precisamos ainda insistir num reajuste para 2024 e reafirmar a defesa da Universidade Pública”, diz Eliene Novaes, presidenta da Associação dos Docentes da UnB.
O Comando Nacional de Greve (CNG) se reúne no sábado (25). O prazo estipulado pelo governo para que as entidades nacionais respondam se pretendem ou não aderir ao acordo oferecido é até o segunda-feira (27).
Segundo a Associação de Docentes da UnB (ADUnB), os professores defendem a recomposição do orçamento das universidades, o reajuste salarial e reestruturação da carreira entre outras medidas.
Fonte: G1