Maíra Cardi usou as redes sociais, nesta quarta-feira, 4, para lamentar a morte de sua ex-funcionária, Thaís Novaes, que morreu há um mês, durante o parto da filha caçula, após enfrentar uma gravidez de risco.
Desde o falecimento da moça, a influenciadora digital e o marido, Thiago Nigro, estão cuidando dos três filhos e dois netos da babá e cozinheira da família.
A coach fitness justificou o afastamento das redes sociais durante o último mês e leu uma carta aberta aos seguidores. “O céu ganhou um anjo, Thaís Novaes. Ela deixa três filhos e dois netos”, iniciou.
Agora com seis crianças em casa, incluindo Sophia, de 5 anos, do seu primeiro casamento com Arthur Aguiar, Maíra apresentou os novos integrantes. “Um bebê com menos de um mês, uma criança de cinco anos autista e a Lorena, de 23, com seus dois filhos – uma criança de um ano e dois meses e um filho de sete. Todas essas crianças ficarão aqui em casa conosco, e a Thaís se foi”, lamentou.
“Na madrugada em que a Thaís se foi, o telefone tocou às três da manhã. Nunca é bom quando o telefone toca às três da manhã. Muita coisa aconteceu, fiquei exatamente 30 dias afastada das redes cuidando das crianças da Thaís e das mulheres e das crianças do Sul. Apesar de a maioria de vocês ter se esquecido, elas continuam precisando de ajuda”, disse a empresária.
“Quando você tem seis crianças para acolher, enquanto um dá ‘de mamar’ de madrugada e troca fralda outro faz carinho no irmão mais velho pra que eles parem de chamar a mãe que, dessa vez, não vai voltar. Eu e o Thiago, donos de grandes empresas, simplesmente paramos de fazer tudo aquilo que, até ontem, era mais importante. Paramos tudo pra cuidar e amar seis crianças que agora não têm mais a mãe”, contou Maíra.
Ela explicou que Thaís era a babá da família e, antes disso, também trabalhou como passadeira e cozinheira. “Quem convive comigo sabe que tanto faz se eu pago ou recebo, se tem o mesmo sangue ou nenhum parentesco. Se apareceu na minha vida, vou amar e cuidar igual.”
A funcionária estava grávida do terceiro filho e morreu em decorrência de complicações durante o parto. “A Thaís sabia que podia contar conosco, ela soube que podia morrer na gravidez. Não foi planejada e, no comecinho, ela teve um sangramento. O hospital público disse que, possivelmente, ela perderia o bebê, era uma gravidez de risco. Levei ela ao meu médico e perguntei o que ela queria em relação ao bebê e ela quis continuar. Fez o tratamento e eu disse que pagava tudo”, relatou.
Além de ajudar financeiramente os filhos e netos de Thaís, o casal também fez o enxoval da recém-nascida.
Fonte: Istoé