Nesta sexta-feira (25), foram exonerados do Serviço Social Autônomo Parque Granja do Torto o diretor-presidente, Fabio Cipriano Chaves, e o diretor-executivo Wilson José Brandão Júnior dos cargos. A decisão foi publicada em edição extra do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF).
A exoneração dos indivíduos veio logo após investigações da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) indicarem possíveis irregularidades na gestão e direcionamento de recursos públicos no Parque Granja do Torto (PGT).
Agora, as funções foram repassadas, respectivamente, para Edson Rohden e Marcelo Pereira Tassinari de forma provisória .Antes da mudança, Edson atuava como técnico de planejamento urbano e infraestrutura e Marcelo exercia o papel de técnico de desenvolvimento e fiscalização agropecuária.
A operação que resultou em 14 mandados de busca e apreensão na manhã desta sexta-feira, está em tramitação desde julho deste ano. O foco principal é um contrato entre a Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do Distrito Federal (SEAGRI) e o Serviço Social Autônomo Parque Granja do Torto.
A PCDF identificou ocultação de informações e inconsistências na prestação de contas dos recursos. Dentre os endereços, a corporação vistoriou o escritório de cinco advogados ligados às supostas empresas envolvidas no esquema e a própria sede do serviço social.
Em caso de julgamento, os indivíduos podem ser indiciados por peculato, associação criminosa e lavagem de capitais. As penas podem ultrapassar os 30 anos. Até o momento, não há mais atualizações sobre as apurações e os suspeitos.