Greve: a luta dos professores segue em Brasília

Até esta segunda-feira (23), não houve uma negociação ou proposta plausível à categoria. As multas e o corte de ponto continuam

Foto: TV Globo/Reprodução

Há mais de 20 dias de greve, os professores seguem firmes na luta por um salário mais justo e pela reestruturação de carreira no Distrito Federal. Nesta segunda-feira (23), está marcado um ato na Praça do Buriti em denúncia ao descaso com os serviços essenciais. O ato foi organizado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) de Brasília e começa às 16h. 

Segundo a diretora do Sindicato dos Professores (Sinpro), Márcia Gilda, a ação de hoje tem o objetivo de escancarar a falta de cuidado da atual gestão na saúde, educação e outras áreas básicas.“O orçamento do DF cresceu, mas o investimento em educação não. Isso é a prova das prioridades deste GDF”, reforçou a diretora. 

Já nesta terça-feira (24), haverá mais uma assembleia-geral no estacionamento da Fundação Nacional de Artes (Funarte) às 9h. Todos os docentes e orientadores educacionais foram convocados. Até o momento, não há sinal de uma negociação entre o Governo e os professores. 

O corte de ponto e as multas continuam em andamento, como requisitado na Justiça. A multa é de R$300 mil por dia de paralisação. A medida veio mesmo após o Supremo Tribunal Federal (STF) derrubar a multa anterior de R$1 milhão no início da greve, em 2 de junho. Dentre as reivindicações dos professores, há também os seguintes pontos:

  • Redução do período para alcançar o topo da tabela salarial;
  • O pagamento dobrado para professores ou orientadores com mestrado e doutorado. 

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