Criança picada por escorpião no DF precisa de doações de sangue 

Foto: Adriana Caitano

O pequeno Thomas Caitano Ribeiro (2), vítima de uma picada de escorpião, está precisando de doação de sangue A + para continuar o seu tratamento. De acordo com a mãe, Adriana Caitano, ele está passando por transfusões de sangue e os estoques já estão baixos. O pedido foi feito nesta quarta-feira (4). As doações estão sendo realizadas no Hemocentro São Lucas, QI 15 no Lago Sul.

Mesmo com toda a situação, a mãe de Thomas pede que as pessoas ajudem com as doações. “A recuperação pode ser lenta e gradual, por dias, semanas, meses. Não vai ser de uma hora para a outra, então temos que ter paciência e continuar rezando muito”, comentou. O Hemocentro de São Lucas funciona nos seguintes horários:

  • De segunda a quinta-feira das 8h às 17h;
  • Às sextas-feiras das 8h às 16h.

Para saber mais ligue para o número (61) 3248-7272.

Adriana explicou para a Atividade News que o caso de Thomas ainda é grave e que ainda corre risco. “A ecmo melhorou um tanto a função cardíaca e a hemodiálise está fazendo efeito para filtrar o sangue e tirar a sobrecarga dos rins. Os pulmões já estão limpos, mas a função do fígado piorou e é foco de atenção dos médicos”, afirmou Adriana. 

Thomas está internado desde o último domingo (1) no Hospital de Águas Claras por conta do acidente com  o escorpião. O Distrito Federal registrou, em 2022, 100 casos de acidentes como esse de Thomas. Os dados do Ministério da Saúde apontaram que o  nível de gravidade foi de leve (92) à moderado na região. 

Após uma picada de escorpião, é recomendado que a vítima seja levada imediatamente para o hospital. É o que reforça a médica Patrícia Maira: 

“Mesmo que não tenha sintomas mais moderados, uma vez que esses sintomas podem ocorrer apenas de 6h a 12h após. E o atraso da pessoa em ir no hospital e o uso do soro, do antídoto, contra a toxina do escorpião podem levar a casos mais graves como instabilidade hemodinâmica, insuficiência respiratória, edema pulmonar, insuficiência cardíaca, […]”, disse a médica. 

Foto: Adriana Caitano
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