O garoto picado por um escorpião no início deste mês, Thomas Caitano (2), teve uma piora em seu quadro de saúde. A informação foi confirmada pela mãe, a jornalista Adriana Caitano. De acordo com Adriana, a equipe de especialistas tem se desdobrado para ajudar no caso do menino.
“Os médicos estão fazendo de tudo e precisamos ajudar com mais orações, para que aconteça o que for melhor para ele. Nós, da família, também precisamos de força para enfrentar esse momento tão difícil”, desabafou Adriana. Thomas está desde primeiro de janeiro internado no Hospital de Águas Claras.
Apesar da piora, o pequeno Thomas tem passado pela Oxigenação por Membrana Extracorpórea (ECMO) (máquina que ajuda nas funções do coração e pulmões) e pela hemodiálise para filtrar o sangue. Além disso, também está precisando de doações de sangue A + por conta das transfusões.
Thomas não foi a primeira vítima de ataque de escorpião no Distrito Federal. Segundo o último levantamento de dados do Ministério da Saúde (MS), em 2022 houveram 100 ataques na região. Com a incidência de casos, a médica do Instituto de Neurologia de Goiânia, Erika Ximenes, reforça que os principais sinais da pica em um estado grave são: náuseas, vômito, sudorese, aumento da frequência cardíaca e dificuldade para falar e andar.
Em caso de picadas, o MS sugere o atendimento emergencial por meio do SAMU (192), Corpo de Bombeiros (193), e o Pronto-Socorro (PS) mais próximo. No que se trata da fiscalização do local, entrar em contato com o serviço de Vigilância Ambiental do DF através do número (61) 2017-1343 ou pelo Disque Saúde 160.
