CPI: coronel Jorge Eduardo é ouvido por mais de 4h 

Segundo o relato do coronel, nesta quinta-feira (16), os vândalos tiveram acesso facilitado aos prédios dos Três Poderes

Foto: TV Câmara Distrital/Reprodução

O depoente desta quinta-feira (16) na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), coronel Jorge Eduardo Naime, ficou mais de quatro horas em sessão na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). O ex-comandante de operações da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) afirmou que não recebeu nenhum relatório formal da inteligência sobre o que estava percorrendo  no dia 8 de janeiro. Na época dos ataques, o coronel Jorge Eduardo estava em casa, no entanto se direcionou aos Três Poderes. 

Além da descomunicação entre a inteligência e a polícia, o coronel Jorge Eduardo abordou sobre a “facilidade” em que os vândalos entraram nos prédios do Supremo Tribunal Federal (STF), o Palácio do Planalto e o Congresso Nacional. “Se todo mundo estava sabendo, por que só tinha 16 policiais no Congresso Nacional, de 500?”, indagou o coronel. O coronel é a terceira autoridade a ser ouvida na CPI que investiga os ataques à Brasília nos dias 12 de dezembro e 8 de janeiro. 

O depoente está preso desde a 5ª fase da Operação Lesa Pátria  que ocorreu no dia 7 de fevereiro para identificar participantes dos ataques. Durante essa fase aconteceram 17 mandados de prisão preventiva, 3 mandados de prisão temporária e 37 mandados de busca e apreensão. Em relação aos próximos depoimentos, ainda se espera as seguintes autoridades: 

  • Coronel Marcelo Casimiro;
  • Ex-secretário da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF), Júlio de Souza Danilo;
  • Tenente-coronel Jorge Henrique da Silva Pinto;
  • Ex-comandante geral da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), Fábio Augusto Vieira. 
TAGGED:
Compartilhe esta notícia