A Prefeitura de São Paulo vai começar a aplicar a vacina bivalente contra a Covid em todos os adultos com mais de 18 anos a partir deste sábado (6).
Segundo a gestão municipal, a cidade recebeu na última terça-feira (2) mais de 1 milhão de doses do imunizante que serão distribuídas para as 470 Unidades Básicas de Saúde (UBSs).
A imunização com a Pfizer bivalente é recomendada a quem completou o esquema básico de vacinação ou que já recebeu uma ou duas doses de reforço, respeitando o intervalo de quatro meses da mais recente dose recebida.
Atualmente, o imunizante está disponível para:
- Pessoas acima de 18 anos;
- Maiores de 12 anos com imunossupressão ou com comorbidades:
- Índígenas;
- Gestantes e puérperas;
- Residentes em Instituições de longa permanência;
- Profissionais da saúde;
- Pessoas com deficiência física permanente;
- População privada de liberdade e funcionários do sistema prisional;
- População em situação de rua.
Nova cepa da Covid
Na segunda (1º), a gestão municipal confirmou o primeiro caso da variante XBB.1.16 da Covid-19, também conhecida como arcturus.
Segundo a prefeitura, a variante está sendo monitorada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), como uma variante de interesse, que até o momento não apresentou gravidade ou aumento no número de casos na cidade de São Paulo.
Entre os principais sintomas causados pela nova variante estão: irritação nos olhos (parecidos com conjuntivite), tosse seca e episódios febris.
Bivalente para maiores de 18 anos
O governo federal anunciou em 24 de abril a ampliação do reforço com a vacina bivalente contra a Covid para todos acima de 18 anos.
Em nota, o Ministério da Saúde afirma que a recomendação “tem o objetivo de reforçar a proteção contra a doença e ampliar a cobertura vacinal em todo país”.
Segundo a pasta, a partir de agora cerca de 97 milhões de brasileiros poderão procurar as unidades de saúde para receber o reforço. A vacinação em cada cidade, no entanto, depende de decisão dos gestores locais.
Como o Sistema Único de Saúde (SUS) é de gestão compartilhada, os municípios têm autonomia para decidir como farão a vacinação, podendo inclusive escalonar por faixas etárias dentro da recomendação do ministério por questões de estoque e organização.
A medida vale para quem já recebeu, pelo menos, duas doses de vacinas Coronavac, Astrazeneca ou Pfizer — como esquema primário ou como dose de reforço — há pelo menos quatro meses desde a última dose.
Também pode receber quem ainda não completou o ciclo vacinal e está com alguma dose de reforço em atraso.
Vacina bivalente contra a Covid-19 — Foto: Prefeitura de Belo Horizonte/Divulgação
O que são as vacinas bivalentes?
As principais vacinas utilizadas no combate à pandemia são as chamadas “monovalente”, eficazes contra casos graves, óbitos e hospitalizações mas fornecendo menos proteção frente à chamada variante dominante.
Variantes são “versões” do coronavírus derivadas de mutações (um fenômeno normal). Hoje, a variante dominante é a ômicron, que é bem diferente do vírus original.
As vacinas bivalentes são imunizantes elaborados para oferecer uma proteção extra contra a ômicron e suas subvariantes.
Fonte: G1