Após os protestos na Praça dos Três Poderes em favor do piso salarial da enfermagem, nesta sexta-feira (30), a paralisação deve continuar até a próxima segunda-feira (3). A informação foi confirmada pelo próprio Sindicato dos Enfermeiros do Distrito Federal (SindEnfermeiros). A categoria segue pressionando o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Ministério da Saúde (MS) para que o benefício seja garantido aos profissionais da área.
Desde a última quarta-feira (28) que a categoria está em greve na Capital Federal para reivindicar o piso com a votação da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI). De acordo com o SindEnfermeiros, as opções dadas à categoria não beneficiam seus trabalhos.
“Todas as teses são maléficas para a aplicação integral do piso. Os ministros Gilmar e Toffoli, por exemplo, passaram a responsabilidade do pagamento do piso para a União”, afirma o sindicato. A diretora da associação, Ursula Batista, explica que esse redirecionamento faz com que a União não precise pagar o piso se não houver fundos para ressarcir a categoria.
Além do repasse para a União, outros dois pontos viraram foco de preocupação para a enfermagem. São as possibilidades de:
- A regionalização do piso;
- A vinculação do piso com base no cumprimento de 44h semanais de trabalho.
Na manhã da próxima segunda-feira (03), a associação marcou uma nova assembleia para discutir os próximos passos da movimentação. O encontro deve ocorrer por volta das 9h em frente ao Ministério da Saúde (MS).