O deputado distrital Gabriel Magno (PT) formalizou um pedido no Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) contra supostas irregularidades do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (Iges). Na representação, o deputado alega que a negociação do Iges para a gestão do Hospital Cidade do Sol não é correta por extrapolar as atribuições do instituto,
A Atividade News teve acesso ao pedido de concessão de tutela cautelar nesta quarta-feira (25). De acordo com o documento, a negociação e o poder de gestão do Iges precisam ser revisados primeiro pela Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). Confira o documento apresentado ao TCDF em sua íntegra: Representação Hospital Cidade do Sol.
A assessoria do deputado afirma que a ação não condiz com a lei estabelecida no ato de criação do instituto. “Acontece que a lei que autorizou seu funcionamento limitou sua atuação aos hospitais de Base e de Santa Maria, além das UPas”, disse o assessor.
No momento, o Iges é responsável por administrar o Hospital de Base, o Hospital Regional de Santa Maria e 13 Unidades de Pronto Atendimentos (UPAs). São elas: Brazlândia, Ceilândia, Ceilândia II, Gama, Núcleo Bandeirante, Paranoá, Planaltina, Recanto das Emas, Riacho Fundo II, Samambaia, São Sebastião, Sobradinho e Vicente Pires.
O Hospital Cidade do Sol, questionado na ação, é a mais nova unidade direcionada à população da Região Oeste composta por Ceilandia, Sol Nascente/Pôr do Sol e Brazlândia. Agora são dois hospitais em Ceilândia, Cidade do Sol e o Regional. A suposta gestão do Hospital Cidade do Sol teria sido delegada ao Iges no dia 11 de outubro deste ano.
Sobre a denúncia de irregularidade, em nota o Iges salienta que o Hospital Cidade do Sol continua sob as responsabilidades da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF).
“A Secretaria de Saúde (SESDF) e o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) informam que o Hospital da Cidade do Sol comporta 60 leitos de retaguarda panorama 3, que é ofertado ao Complexo Regulador, que destina os pacientes que têm indicação de internação, oriundos das 13 Unidades de Pronto Atendimento (UPAS) da rede. Este espaço foi construído na pandemia, se tornou um legado para o DF e permanece como extensão do Hospital Regional de Ceilândia, sob a administração da pasta”.