O cacique José Acácio Serere Xavante, suspeito de organizar os ataques anti-democráticos em Brasília, foi encaminhado para o Complexo Penitenciário da Papuda nesta terça-feira (13). O pedido de prisão do líder indígena partiu da Procuradoria-Geral da República (PGR) e foi acolhido pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo a PGR, Serere Xavante tem se utilizado da sua posição de cacique para associar indígenas e não indígenas para cometer crimes.
A Polícia Federal cumpriu a prisão temporária do suspeito na última segunda-feira (12). De acordo com o ministro do STF, Alexandre de Moraes, o encarceramento do cacique tem o prazo de dez dias por indícios da prática de crimes em atos antidemocráticos. O STF informa que essa situação foi pensada para assegurar a ordem.
“A prisão se fundamentou na necessidade de garantia da ordem pública, diante da suposta prática dos crimes de ameaça, perseguição e abolição violenta do Estado Democrático de Direito”, afirmou o STF em publicação oficial. Além disso, José Acácio já vinha perseguindo o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e de ministros do próprio STF.
Por Glenielle Alves sob supervisão de Larisse Neves