Nesta quinta-feira (26), mais duas vítimas do massacre em família foram enterradas no Cemitério do Gama. É o caso de Thiago Gabriel e Marcos Antônio, filho e pai, que foram encontrados sem vida em uma cova e fossa em Planaltina. Essa já é a segunda despedida na semana. Na última segunda-feira (23), Elizamar e seus três três filhos também foram enterrados.
Além das despedidas, na madrugada desta quinta um sexto suspeito de participar da chacina foi preso na região do Itapoã. De acordo com a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), o indivíduo tem 25 anos e é conhecido como Galego. Se for a julgamento, pode responder por associação criminosa responsável pela extorsão, sequestro, morte, ocultação de cadáver e corrupção de menores.
As investigações da 6ªDP já prendeu, entre terça (24) e quarta-feira (25), outros dois suspeitos. Carloman dos Santos Nogueira e um adolescente de 17 anos, que confessou ter recebido R$ 2 mil para ajudar o grupo. Apesar do adolescente ter confirmado como parte do caso, foi liberado pela Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA). Segundo a DCA, a liberação foi resultado do menor ter sido pego fora de uma situação de flagrante e por não possuir um mandado de apreensão contra sua pessoa.
Os outros três envolvidos no caso estão à disposição da Justiça. Dois deles teriam recebido R$100 mil para fechar o massacre. Os desaparecimentos, que resultaram na morte de dez pessoas da mesma família, começaram no dia 12 de janeiro quando uma mulher de 39 anos e seus três filhos (dois meninos e uma menina) saíram a passeio. Dias depois localizaram um carro carbonizado em Cristalina (GO) com os corpos das vítimas. Simultaneamente, outros familiares desapareceram e localizaram outro carro carbonizado na BR 251 com mais dois corpos.
A partir de então, encontram os corpos de:
- Marcos Antônio, em uma cova no cativeiro de Planaltina;
- Claúdia Regina, Thiago Gabriel e Ana Beatriz em um fossa seca também em Planaltina.
