Lançado pela Controladoria-Geral do DF (CGDF), o Prêmio Essencial selecionou três ganhadores. A competição teve o objetivo de incentivar universitários a propor projetos que aumentem a participação popular no governo. Os projetos foram avaliados em relação à originalidade e à inovação da proposta, à viabilidade de execução, à participação social e o impacto na comunidade, além da adequação aos critérios de apresentação do projeto.
Para o controlador-geral do DF, Paulo Martins, o resultado do Prêmio Essencial ratificou a importância da participação dos jovens com propostas que irão melhorar o controle social e, consequentemente, as ações do Governo na promoção de melhorias para a população.
“O envolvimento dos jovens é essencial para a construção de um governo eficiente e cada vez melhor. Os projetos apresentados trouxeram propostas inovadoras que, com certeza, aumentarão o controle social, pois dá para perceber em cada um deles necessidades realmente específicas de problemas do dia a dia. Isso mostra ainda mais a importância do cidadão, pois é ele quem mais percebe o que precisa mudar e melhorar em sua própria cidade”, destaca Martins.
Onze inscrições foram registradas com a participação de 13 universitários, que apresentaram projetos individuais ou em grupo. Ao todo, sete projetos foram apresentados.
O concurso teve várias etapas de avaliação, sendo uma delas um curso virtual sobre controle social elaborado pela CGDF, para que os estudantes entendessem melhor sobre o tema. Nesta etapa todos universitários inscritos foram capacitados.
O comitê julgador, formado por servidores da CGDF, analisou e escolheu três projetos vencedores: 1º lugar: Edney Oliveira (Individual); 2º lugar: Yngrid Nascimento (Grupo) e e Lucas Pires dos Santos; e em 3º lugar: Williamar Dias Ribeiro (Individual). Os prêmios, totalizando 6 mil reais, serão entregues até o dia 10 de dezembro e o vencedor receberá R$ 3 mil. O vice-campeão será premiado com R$ 2 mil e o terceiro colocado com R$ 1 mil.
Para a subcontroladora de Transparência e Controle Social, Rejane Vaz, a mudança no controle social vem também por meio da educação: “O Prêmio passa a ser um incentivo não apenas para os estudantes, que passam por capacitação e reflexão, mas também para a própria Universidade que tem uma maior percepção sobre a importância de fomentar esse debate”.
Conheça os vencedores
1º lugar – “Cidadania e o Voto”, de Edney Francisco de Oliveira
O projeto surgiu para dar ação ao Artigo 1º da Constituição Federal de 1988: “Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente”. A motivação do projeto é ser um instrumento para capacitar o cidadão para atuar diretamente e de forma ativa na construção da sociedade, exercendo, assim o Controle Social.
O ponto central do projeto vencedor é propor ações de intervenção, visando potencializar a atuação dos agentes públicos no sentido de disseminar conhecimentos para o exercício do controle e da participação social, por meio de capacitação dos agentes, inovação e melhoria dos processos de gestão da Administração Pública e disseminação de conhecimento junto à sociedade.
2º lugar – “Sinapses”, apresentado por Yngrid Nascimento Araújo de Almeida e Lucas Pires dos Santos
O projeto foi desenvolvido com o objetivo central de fomentar a colaboração entre Estado, sociedade e entidades no que se refere às intervenções voltadas à população de rua. O objetivo do projeto “Sinapses” é erradicar a ideia de abandono, conscientizando a população e apresentando um meio efetivo de ajuda, que realmente seja capaz de fazer a diferença na vida das pessoas em situação de rua. Sugere a criação de uma ferramenta para que a sociedade civil possa fiscalizar e acompanhar de perto as ações do governo.
3º lugar – “O Controle Social na Saúde como ferramenta de resolução de conflitos”
O projeto apresentado individualmente por Williamar Dias Ribeiro objetivou o fomento à participação plena da comunidade por meio dos Conselhos de Saúde que servirão como elo e ferramenta de resolução de conflitos entre o Poder Público e a população usuária do SUS.
“O engajamento e o impacto da proposta são imediatos, sendo que sua implantação inicial não depende de aporte financeiro inicial, pelo fato de utilizar-se da estrutura dos próprios Conselhos de Saúde fornecidos pela Secretaria de Estado da Saúde do Distrito Federal – SES/DF tornando o projeto factível do ponto de vista orçamentário. As medidas e produtos a serem criados inicialmente são: Canal institucional de comunicação instantânea entre: Ouvidoria regional, Gestão de Saúde e Conselho de Saúde);Canal Institucional de comunicação entre: Comunidade, Trabalhadores de Saúde e Conselho de Saúde);Criação de Câmara Técnica do Controle Social para resoluções/mediações de conflitos; Instituir a figura do Plantão do Controle Social, exercido pelo Conselheiro de Saúde – para atuação em casos críticos e urgentes.”
Saiba mais sobre as propostas vencedoras em premioessencial.cg.df.gov.br
* Com informações da Controladoria-Geral do DF
Fonte: Agência Brasília