Dados da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) mostram que os casos de dengue, na primeira semana de janeiro em Brasília, representam somente 2,38% dos contabilizados no mesmo período de 2024. Até o momento, há 196 casos prováveis da doença. Segundo o órgão, foram registrados no ano passado mais de 8,2 mil infecções prováveis de dengue.
Os números foram divulgados, nesta última terça-feira (7), em uma coletiva de imprensa no Palácio do Buriti. Apesar de um cenário mais favorável, a SES-DF reforçou que as medidas como o reforço de agentes comunitários de saúde, agentes ambientais, informativos, limpezas de bocas de lobo e outras ações para a saúde.
O secretário, José Humberto Pires de Araújo, informou que esses meios são preventivos para o bem da população. “Vamos reforçar esse trabalho da zeladoria, sobretudo no sentido do lixo e da água parada, de manter as nossas equipes sempre na rua para que tenhamos cidades mais limpas e que isso não seja mais uma trauma nas nossas vidas”, afirmou.
O número de agentes de vigilância ambiental passou de 415 para 915 e o de agentes comunitários de saúde de 800 para 1,2 mil. É válido ressaltar que a cobertura vacinal continua com enfoque, principalmente, ao grupo prioritário de crianças e adolescentes de 10 a 14 anos. Ao todo, são 17 mil doses disponíveis. Consulte se no posto mais próximo possui a vacina neste link: https://www.saude.df.gov.br/vacina%C3%A7%C3%A3o-contra-a-dengue.
Saiba o que fazer para combater a dengue
Em casa, há cuidados individuais que podem fazer a diferença. De acordo com o Ministério da Saúde, existem 10 passos que auxiliam o cidadão ou a cidadã no combate à dengue. São eles:
- Manter caixas d’água, ralos e pias tampados;
- Limpar os potes de água dos animais de estimação;
- Descartar pneus velhos com a ajuda do SLU;
- Retirar água acumulada de objetos e limpar com frequência;;
- Limpar as calhas e lajes para evitar o acúmulo de água;
- Colocar areia em vasos de planta;
- Amarrar os sacos de lixo devidamente e evitar descartar resíduos sólidos em terrenos baldios;
- Inspecionar a casa uma vez por semana para localizar possíveis focos de larvas
- Usar repelentes e se aproveitar de telas nas janelas;
- Receber os agentes comunitários e de controle em casa.