Nesta quarta-feira (15), a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) prendeu 13 suspeitos de participarem de uma organização criminosa de tráfico de drogas gourmet. Além das prisões, a operação policial revistou 25 residências relacionadas aos indivíduos no DF e em Goiás (GO). A equipe da PCDF confiscou, até o momento, 12 veículos, 11 tijolos de maconha, 31 comprimidos de ecstasy, três balanças digitais e plantações de maconha.
As investigações apontaram que 100g das drogas sintéticas eram vendidas em torno de R$5 mil. Segundo a corporação, esta é a quarta operação contra o grupo. A associação criminosa começou a ser investigada em 2019, quando cerca de nove mil comprimidos de ecstasy foram apreendidos em Goiás (GO), Minas Gerais (MG) e nas regiões administrativas. Com o avanço do caso, a polícia identificou os fornecedores dos entorpecentes em Santa Catarina (SC).
“Nessa ação, ocorreu a apreensão de grande quantidade de cocaína e o bloqueio de imóveis e valores em contas bancárias”, afirmou a PCDF à Atividade News. Em uma das últimas movimentações do grupo em 2021, a polícia encontrou uma estufa profissional para o cultivo de maconha. O levantamento da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Decor) mostrou que o grupo chegou a faturar R$4 milhões na compra e venda de drogas.
A PCDF informou que os integrantes fazem parte da classe média-alta e terão seus bens e valores bloqueados por uma ordem judicial. Caso forem a julgamento, os indivíduos responderão pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico e lavagem de dinheiro. No total, a pena pode chegar a 35 anos de prisão.
Durante esta operação, conhecida como Operação Ambrosia, foram empenhados 130 policiais e cães farejadores da Seção de Operações com Cães da Divisão de Operações Especiais (DOE) e o auxílio da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco- PCGO). As investigações continuam para que todo o esquema seja desarticulado.