Encontro e violência: 36 pessoas são vítimas de grupo que marcava encontros em aplicativo LGBTQIAP+ para roubar 

As vítimas eram atraídas em um aplicativo e, quando chegavam no encontro, eram roubadas e agredidas. Ao todo, oito suspeitos foram presos nesta terça-feira (17)

Foto: TÂNIA RÊGO/ARQUIVO/AGÊNCIA BRASIL

Nesta terça-feira (17), um grupo envolvido em esquema de extorsão em aplicativo de relacionamento LGBTQIAP+ foi alvo da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). As investigações indicam que os indivíduos atraíam as vítimas, marcavam um encontro em locais isolados e assim as roubavam. Ao todo, a operação cumpriu oito mandados de prisão temporária e 20 mandados de busca e apreensão. 

Em alguns dos casos, até mesmo agrediam ou mantinham as vítimas rendidas até o amanhecer para garantir as transferências bancárias. Os “falsos encontros” eram marcados, principalmente, nas quadras 423 e 425 de Samambaia. As ações ocorreram no DF e no Entorno. 

Segundo a corporação, a abordagem acontecia com o apoio de dois ou três suspeitos com base em muita violência. “Sob grave ameaça, violência física, com socos e coronhadas, e intimidação psicológica, eram forçadas a entregar seus pertences […]”, detalhou a 26ªDP ao portal Atividade News. 

O grupo atuava em setores. Os responsáveis por navegar na plataforma, pelo roubo e pelas transferências do dinheiro. Em sete meses de apuração, ao menos, 36 pessoas denunciaram o esquema. Os investigadores acreditam que o número de vítimas seja ainda maior. 

Em relação aos oito detidos hoje, eles foram autuados pelos crimes de organização criminosa, extorsão qualificada e roubo agravado (uso de arma de fogo e restrição de liberdade). Até o momento, não há mais atualizações do caso ou a identificação de novas vítimas. 

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