A Esplanada dos Ministérios fica bloqueada para o trânsito nesta quinta-feira (25), por causa da marcha dos povos indígenas, marcada às 15h. Lideranças de povos originários de todo o país estão em Brasília para a 20ª edição do Acampamento Terra Livre e fazem uma caminhada até o Palácio do Planalto.
O bloqueio é nas vias S1 e N1, entre o Buraco do Tatuí — que liga a L2 Sul e Norte — e o 1º Grupamento de Bombeiro Militar. A reabertura das vias está prevista para o começo da noite, “após a dispersão do público e mediante avaliação de cenário por parte das autoridades de trânsito”, segundo a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal.
Como alternativa, os motoristas podem circular pelas avenidas L4 Sul e Norte, e nas vias S2 e N2 – que ficam atrás dos ministérios.
Os estacionamentos dos prédios ministeriais também ficam fechados. Como alternativa para servidores públicos e outras pessoas que trabalham na região, os demais bolsões de estacionamento estão disponíveis, como dos setores de Autarquia Norte e Sul.
Marcha dos povos indígenas
A previsão de concentração dos participantes do ato público está prevista para às 15h, no Eixo Ibero-Americano. Para o deslocamento até a Esplanada dos Ministérios, o grupo deve utilizar três faixas à esquerda da Via S1.
À medida que a marcha se deslocar, a via será liberada para o trânsito de veículos, diz a Secretaria de Segurança.
“Os motoristas que puderem, evitem transitar pela região, buscando vias alternativas como o Parque da Cidade e Via S2”, explica a SSP.
O ato dos indígenas tem como pauta o tema central do acampamento, que pede a demarcação de terras, garantia dos direitos aos povos originários e fim da violência nos territórios. Lideranças devem se reunir com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e com ministros para discutir os pontos apresentados na carta encaminhada aos Três Poderes.
As lideranças também aguardam a confirmação de uma reunião com o ministro da Justiça e Segurança Pública Ricardo Lewandowski. Na sexta (26), os indígenas esperam se reunir com o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) e Tribunal Superior Eleitoral (TSE), para tratar da cota de candidaturas indígenas nas eleições.
Fonte: G1 DF