Eurocopa 2024: como funciona a tecnologia que identifica se a bola bateu na mão?

21 de junho de 2024 40 visualizações
Postado 2024/06/21 at 9:36 AM
Foto: GettyImages

No jogo da Eslováquia contra a Bélgica pela EUFA Eurocopa 2024, um gol foi anulado graças ao uso de uma tecnologia que ajudou a arbitragem. A assistência foi capaz de impedir que a Bélgica empatasse o jogo em 1 a 1 aos 41 minutos do segundo tempo.

A façanha gira em torno de um microchip integrado à Fussballliebe, nova bola da Adidas, que foi projetada para auxiliar os lances do VAR e favorecer o desempenho dos atletas. A tecnologia foi usada pela primeira vez na Copa do Mundo de 2022, mas a Fussballliebe foi lançada somente em 2023 e traz aprimoramentos que tornam o processamento dos dados mais rápido.

O sensor instalado na bola é capaz de registrar dados 500 vezes por minuto, de maneira sincronizada com as câmeras do VAR instaladas pelo estádio. A tecnologia pode “sentir” alterações na superfície da bola que identificam os mais sutis toques.

Isso foi determinante para o VAR anular o gol de Romelu Lukaku, já que seu companheiro belga Openda tinha levado vantagem sobre seu marcador por meio de um toque de mão.

A tecnologia agora conta com uma inovação nas transmissões do evento da UEFA, que inaugurou um gráfico que lembra um eletrocardiograma. O gol chegou a ser validado, mas as ondas indicaram o momento em que a bola foi tocada pelo jogador.

Lukaku ainda teve outro gol anulado com a ajuda do chip, desta vez por estar impedido. A tecnologia ajuda nesses casos, já que permite registrar com máxima precisão o momento do passe.

Microchip deveria ser padrão

De acordo com especialistas em tecnologia e da área esportiva, a tecnologia deveria se tornar padrão em todos os países que valorizam o futebol.

Bruno Maia, especialista e empresário na área de tecnologia e conteúdos para o esporte, disse ao ge que os clubes e organizadores dos campeonatos de futebol no Brasil deveriam enxergar a tecnologia muito mais como um investimento do que como um custo.

Ivan Martinho, professor de marketing esportivo pela ESPM, afirmou também em entrevista ao ge que a inovação “ajudaria a garantir nas decisões como também são uma excelente oportunidade para patrocinadores do segmento de tech demonstrarem sua expertise através desses cases de alta repercussão”.

Fonte: TECMUNDO

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