Sobradinho viveu um fim de semana histórico. Entre os dias 24 e 26 deste mês, o estacionamento do estádio Augustinho Lima recebeu a sexta edição do Festival ExpoMix Brasil, promovido pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF). Com shows de Matheus & Kauan, Vitor Fernandes, Luan Pereira e muitos outros artistas — locais e nacionais —, o evento reuniu 82 mil pessoas e consolidou-se como um dos maiores festivais do gênero no país.
Mais do que entretenimento, o ExpoMix impulsionou a economia local e reforçou o papel da cultura como vetor de desenvolvimento. O festival movimentou cerca de R$ 18,6 milhões na economia do DF, com investimento público de R$ 6 milhões, além de gerar 1.200 empregos diretos e 4 mil indiretos. Também houve engajamento social: o público contribuiu com 77 toneladas de alimentos não perecíveis, destinadas a ações solidárias em todo o Distrito Federal.
Cultura abrangente
Com estrutura comparável à de grandes eventos nacionais, o espaço contou com megapalco exclusivo, camarotes ornamentados, vila gastronômica, bar temático e banheiros climatizados. A ambientação transformou Sobradinho em um cenário de espetáculo, com área coberta, parque de diversões, praça iluminada e pontos instagramáveis que ampliaram a experiência do público.
Para o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes, o sucesso da sexta edição reforça o papel estratégico da cultura no desenvolvimento das cidades. “O ExpoMix já faz parte do calendário cultural do Distrito Federal e reafirma o potencial de Sobradinho como um polo de grandes eventos”, afirma. “Foi uma celebração da diversidade musical e da força da cultura como geradora de oportunidades, lazer e desenvolvimento para a cidade”.
A Secec-DF, aponta o secretário, tem apostado em mecanismos que permitem a contratação direta de artistas, o que tem possibilitado a realização de grandes festivais em diferentes regiões administrativas. A política de descentralização cultural busca levar arte, entretenimento e oportunidades econômicas a todas as partes do DF, fortalecendo a economia criativa e aproximando o público da produção cultural.
*Com informações da Secec-DF
Fonte: Agência Brasília

