Feminicídio: mulher é perseguida e morta a tiros em Taguatinga

Uma mulher de 31 anos foi morta a tiros depois de ser perseguida em Taguatinga, no Distrito Federal, na noite de sexta-feira (18). Segundo Polícia Civil, autor dos disparos foi o companheiro da vítima, de 28 anos, que também morreu no local.

Ainda de acordo com a polícia, a ocorrência começou quando o casal estava discutindo e o homem fez um disparo de arma de fogo. Após este primeiro tiro, a vítima fugiu para a casa de uma vizinha, mas foi perseguida pelo homem.

Após outros disparos, a mulher de 31 anos morreu no local. Em seguida, o homem teria tirado a própria vida. Um dos disparos atingiu a vizinha, mas ela foi socorrida e levada para o Hospital Regional de Ceilândia.

A Polícia Civil informa que o casal convivia junto há cerca de dez anos, sem filhos em comum, e não tinha registro de ocorrências anteriores de violência doméstica.

Feminicídios no DF em 2024

Este é o 16° feminicídio registrado no DF neste ano. Veja outros casos:

  1. 10/01: Tainara Kellen, no Gama
  2. 15/01: Diana Faria, em Ceilândia
  3. 17/01: Antônia Maria da Silva Carvalho, no Recanto das Emas
  4. 25/01: Milena Rodrigues, em Santa Maria; caso, inicialmente, foi registrado como homicídio
  5. 05/02: Erica Maria de Jesus, no Paranoá
  6. 13/05: Simone Santos Ribeiro, no Itapoã
  7. 25/05: Daniella Di Lorena Pelaes, no Jardim Botânico
  8. 31/05: Zely Alves Curvos, de 94 anos, em Águas Claras
  9. 15/06: Jania Delfina de Assis, na Estrutural
  10. 17/07: Fernanda dos Santos Pereira, em São Sebastião
  11. 06/08: Rosemeire Campos, no Gama
  12. 20/08: Juliana Barboza Soares, no Gama
  13. 25/08: Daíra dos Santos Rodrigues, no Itapoã
  14. 28/08: Thaynara Iorrana da Silva Matheus, em Ceilândia
  15. 30/09: Paloma Jenifer Santos Ferreira, em Vicente Pires

Onde buscar ajuda?

A Secretaria de Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP) tem canais de atendimento que funcionam 24h. As denúncias e registros de ocorrências podem ser feitos pelos seguintes meios:

O DF tem duas delegacias especializadas no atendimento à mulher (Deam), na Asa Sul e em Ceilândia, mas os casos podem ser denunciados em qualquer delegacia.

Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) também recebe denúncias e acompanha os inquéritos policiais, auxiliando no pedido de medida protetiva na Justiça.

Em casos de flagrante, qualquer pessoa pode pedir o socorro da polícia, seja testemunha ou vítima.

Fonte: G1 DF

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