Feminicídio: suspeito alega que foi sem querer tiro no peito que matou companheira 

Mesmo com o relato, a PCDF reforça que o caso foi intencional. O suspeito teria atirado por querer a morte da companheira e mãe de sua filha de quatro anos

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Foto: Sarah Peres/CB/D.A Press

Após ser confrontado pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), o indivíduo que matou a companheira com um tiro no peito alegou ter sido um acidente. O homem contou que manuseou de forma errada a arma. Apesar do depoimento, a corporação afirmou, nesta terça-feira (1), que o caso teria sido intencional. As investigações indicam que houve uma discussão entre o casal. 

O suspeito, de 32 anos, foi preso nesta última segunda-feira (30). Ele fugiu do local do crime na Colônia Agrícola Samambaia e se escondeu na casa de uma amigo na região de Taguatinga. Mesmo com os esforços, o homem foi encontrado. 

Durante a fuga, o acusado teria pulado a janela da residência do amigo. Segundo o delegado responsável, Pablo Aguiar, há indícios de que ele lesionado o tornozelo. As equipes do caso também constataram uma fratura no pulso. O pai do suspeito auxiliou os investigadores a fim de que o filho fosse encontrado. Em relatos à 38ªDP, afirmou que seu filho teria o procurado e confessado o que fez. 

O indivíduo e a vítima se relacionavam há um tempo entre uma casa e outra. A companheira era de Ceilândia. O casal tinha uma filha de quatro anos. Até o momento, não se sabe se a vítima teria sofrido outras violências do indivíduo ao longo do relacionamento. 

A arma do crime e uma bala foi localizada em uma borracharia de um conhecido do suspeito onde teria largado entre pneus sem comunicar o conhecido. Durante as buscas na casa do suspeito, a PCDF encontrou 17 papelotes de cocaína e uma balança de precisão. 

Esta não seria a primeira vez que o homem comete crimes. Ele estava em prisão domiciliar por porte de arma de fogo e roubo de veículo. Além disso, em sua ficha constam passagens por tráfico de drogas. Agora, as apurações do feminicídio continuam sob responsabilidade da 38ªDP de Vicente Pires.

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