Após três dias detido por Israel, o ativista e coordenador da Flotilha da Liberdade, Thiago Ávila, chegou ao Aeroporto de Guarulhos na madrugada desta sexta-feira (13). Durante o período em que esteve sob as forças israelenses, Ávila foi colocado em uma solitária e aderiu à greve de fome.
Junto a ele, outros cinco ativistas também foram deportados. São eles: Rima Hassan, da França; Yasmin Acar, da Alemanha; Suayb Ordu, da Turquia; e Reva Viard, da França. Em coletiva de imprensa no aeroporto, Ávila afirmou que fez o que pôde para tentar ajudar o povo de Gaza.
“A gente tentou o máximo que a gente pôde levar a nossa missão humanitária com alimentos, medicamentos, muletas, filtros de água, próteses para crianças amputadas para o lugar onde elas são mais necessárias no mundo hoje”, reforçou em um dos trechos.
Até o momento, três ativistas permanecem presos em Israel. São os casos de Pascal Murieras, o jornalista Yanis Mhamdi e Mark Van Rennes. Na primeira leva de deportações, estavam Greta Thunberg, Baptiste Andre, Sergio Toribio e Omar Faiad. A segunda leva é a que ocorreu hoje.
Ao todo, os 12 ativistas embarcaram no “Madleen” no início de junho. Mas foram interceptados em águas internacionais no dia nove pelas forças israelenses. O momento foi registrado pelas câmeras do barco em que o time estava. Confira a seguir:
Até a publicação desta matéria, não há atualizações do estado dos três ativistas que permanecem em Israel. O caso segue sendo acompanhado pelo Centro Adalah, uma organização egípcia de Direitos Humanos.

