Um funcionário do bar no Riacho II onde várias pessoas foram baleadas na noite do último domingo (14) foi preso pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). De acordo com a PCDF, o trabalhador fazia o controle de entrada e saída de clientes, e também cuidava da fiscalização de outros funcionários e da segurança. Ele teria permitido que o autor dos disparos entrasse no estabelecimento sem ser revistado.
O caso deixou um segurança de 23 anos morto e outras cinco pessoas feridas, entre elas, uma criança de 10 anos. A criança foi atingida na cabeça, a mãe nas costas, duas mulheres na perna (uma de raspão e outra com a bala alojada), e uma quarta mulher, no braço.
O funcionário foi autuado como participante do homicídio e das outras tentativas de homicídio por ter liberado a entrada do atirador. O fato foi comprovado nas imagens do circuito de segurança.
Cerca de 10 pessoas já foram ouvidas, entre vítimas e testemunhas. A equipe da 29ª DP, coordenada pelo Delegado Sérgio Bautzer, foi ao Hospital Regional de Taguatinga (HRT) e entrevistou informalmente duas vítimas, uma que sofreu um tiro no braço e uma que foi atingida com um disparo na perna. Uma terceira mulher que foi baleada de raspão foi ouvida na delegacia. Os outros seguranças, clientes e os proprietários do bar também prestaram depoimento.
A mãe da criança não tinha condições de ser ouvida. O local foi isolado, com perícia chamada e realizada.
Até o momento, o atirador segue foragido.
