Nesta quinta-feira (9), a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) e o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) cumpriram oito mandados de busca e apreensão contra colaboradores do Instituto de Previdência dos Servidores (Iprev) da região. De acordo com as investigações, os gestores teriam desviado verbas do instituto para empresas suspeitas. A operação ocorreu também em São Paulo (SP) e em Teresina (PI).
O Departamento de Combate a Corrupção e ao Crime Organizado (Decor) apurou que os investigados teriam recebido uma grande quantia de dinheiro, em espécie e em boletos, durante as investigações.
“[…] são fortes os indícios do envolvimento de um dos sócios da empresa de investimentos com os servidores públicos, corroborando a hipótese investigativa de que os gestores do Instituto agiram em união de esforços para favorecer a destinação de recursos para os fundos de investimento representados pela empresa investigada”, afirmou a corporação à Atividade News.
A operação conhecida como Imprevidentes começou ainda em 2021 para investigar as irregularidades da associação entre o Instituto e o Iprev dentro do credenciamento de fundos de investimento. Caso os suspeitos forem a julgamento, devem responder por crimes de corrupção passiva, corrupção ativa e lavagem de bens, direitos e valores. No total, podem pegar até 22 anos de prisão.
Segundo a Decor, a operação continuará. Nas buscas desta quinta-feira (9) participaram 50 policiais do DF, a Gerência de Inteligência da Polícia Civil do Piauí (PCPI) e a Polícia Civil do Estado de São Paulo (PCSP) com a Divisão de Investigação de Crimes contra a Administração e Combate à Corrupção e Lavagem ou Ocultação de Bens, Direitos e Valores (DPPC).