Greve dos professores da rede pública no DF começa nesta segunda

Categoria pede reestruturação da carreira e aumento do salário base. Justiça autorizou multa de R$ 1 milhão por dia e corte de ponto dos grevistas; Sinpro mantém paralisação.

Professores do DF durante assembleia. — Foto: Joelma Bomfim/SINPRO-DF

Começou nesta segunda-feira (2) a greve dos professores da rede pública do Distrito Federal. A paralisação foi aprovada na semana passada, durante assembleia do Sindicato dos Professores (Sinpro-DF), e é por tempo indeterminado.

A categoria decidiu manter a greve mesmo após o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) fixar multa de R$ 1 milhão por dia de parasalisação ao Sinpro-DF. Além disso, a Justiça também autorizou o corte do ponto de todos os servidores que aderirem ao movimento.

“Uma decisão absurda e desproporcional da Justiça. O governo, que não investe na educação e não valoriza os professores, criminaliza a greve que é um direito constitucional. A greve paralisação terá início nesta segunda-feira e só irá terminar por uma decisão em assembleia da nossa categoria”, diz o diretor do sindicato, Samuel Fernandes.

Reestruturação da carreira e aumento salarial

Entre as reivindicações dos professores está a reestruturação da carreira, com o objetivo de aumentar o salário base da categoria. Segundo o Sinpro-DF, a proposta é dobrar o vencimento-base.

“Nós estamos tentando a negociação com o governo desde o início do ano, tivemos algumas reuniões. Antes da assembleia, o governo simplesmente encerrou o processo de negociação, não há nenhuma negociação”, disse Cleber Soares, membro da Comissão de Negociação do Sinpro.

Os profissionais também pedem:

  • A possibilidade de professores contratados temporariamente, quando efetivados, utilizarem o tempo de serviço para enquadramento nos padrões (etapas a serem cumpridas para obter aumento salarial);
  • Ampliação do percentual de aumento a cada mudança do padrão;
  • Valorização da progressão horizontal (especialização, mestrado e doutorado) a partir da ampliação dos percentuais de aumento salarial.

Fonte: G1

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