Homofobia: casal é agredido por grupo em bar de Ceilândia

Os indivíduos seguem sem identificação e foragidos. As investigações pela DECRIN continuam em andamento para solucionar a ocorrência desta última terça-feira (1)

Foto: Agência Brasília

Um casal de namorados foi agredido com chutes, socos e enforcamento, na madrugada desta última terça-feira (1), em um bar da região de Ceilândia. Em relatos de uma das vítimas à Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), o grupo de suspeitos teriam os jogado no banheiro onde foram alvo de agressões. 

As agressões teriam começado após comentários homofóbicos e insinuações de um dos indivíduos. “Em dado momento começou a tocar funk e o referido homem chamou o namorado do declarante para dançar no palco. Diante da negatica, o homem iniciou uma série de xingamentos com teor homofóbico”, informou a coporação em relação ao depoimento. 

A ocorrência aconteceu entre 0h  a 1h da manhã na QNM 19. Sobre a ação, o estabelecimento alegou que, no momento do caso, acionou a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) e a ambulância do SAMU. No que tange a violência contra o casal, reforçou que não coopera com situações como essa em nota oficial.

“ O [estabelecimento] como todos querem justiça diante dos fatos e faremos de tudo para que os agressores sejam punidos criminalmente por seus atos. Não vamos tolerar nenhum tipo de homofobia e sempre abraçaremos a causa. O [local] lamenta o ocorrido e, em compromisso com nossos clientes, entramos  em contato com a vítima e nos colocamos à disposição para suporte jurídico, hospitalar e psicológico”.

Até o momento, os suspeitos não foram identificados pela PMDF ou pela PCDF. A equipe do 8ª Batalhão da Polícia Militar informou ao portal Atividade News que, ao chegarem no estabelecimento,  os indivíduos já tinham fugido e que as vítimas ou testemunhas “estavam sob efeito de álcool”. 

“Não souberam informar as características dos agressores. Elas falaram apenas que os autores fugiram em um carro cinza, mas não souberam informar mais detalhes como os sinais identificadores do veículo e o sentido que os suspeitos fugiram”, complementou a equipe.

As investigações continuam sob responsabilidade da Delegacia Especial de Repressão aos Crimes por Discriminação Racial, Religiosa, ou por Orientação Sexual, ou Contra a Pessoa Idosa ou com Deficiência (DECRIN). O caso está sendo investigado a partir dos crimes de ameaça, lesão corporal, homofobia e injúria preconceituosa. 

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