Hospital particular esquece tampa de seringa dentro de paciente durante preparação de exame, no DF

Mulher diz que hospital deixou tampa de seringa dentro do corpo após ressonância magnética. Objeto foi retirado três dias depois, por enfermeira de outra unidade. Hospital admitiu erro e afirmou que ofereceu assistência.

Uma tampa de seringa com cerca de 6 centímetros foi esquecida dentro do corpo de uma paciente do Hospital Unimed após uma ressonância magnética. — Foto: TV Globo/Reprodução

Uma paciente do Hospital Unimed, em Brasília, denuncia que teve a tampa de uma seringa, de cerca de 6 centímetros, esquecida dentro do corpo deladepois uma ressonância magnética. O exame foi feito em 10 de março. 

A mulher, que prefere não ser identificada, conta que está investigando uma dor na bexiga. Ao chegar no local do exame, ela foi informada que não havia uma técnica de enfermagem mulher para acompanhar o procedimento. Por isso, a equipe entregou à paciente uma seringa a orientou a aplicar o gel do contraste sozinha. 

Após o exame, a mulher começou a sentir dores, mas achou que o incômodo era por causa do procedimento. Horas depois, ela recebeu uma ligação do hospital informando que a tampa da seringa havia sido deixada dentro do corpo dela. O objeto foi detectado nas imagens do exame (veja abaixo). 

Em nota, o hospital admitiu a falha e disse que fez “uma rigorosa apuração, baseada em normas internacionais de qualidade, e tomou as devidas providências para que o caso não se repita” .

Na ocasião, a unidade hospitalar pediu que a paciente retornasse ao consultório, mas com a quebra de confiança, ela preferiu buscar ajuda de uma outra técnica de enfermagem, que conseguiu remover o objeto.

Caso vai parar na justiça 

Tampa da seringa foi vista no laudo do exame; hospital ligou para a paciente. — Foto:TV Globo/Reprodução 

A paciente também entrou na justiça para cobrar uma indenização pelo dano moral e evitar qu outras pessoas passem pelo mesmo constrangimento. 

Segundo o advogado, Rodrigo Dutra, a ação busca reparar o dano psicológico sofrido pela mher. 

“É uma questão muito íntima. A mulher realiza ali um exame invasivo, além de toda essa questão do despreparo do hospital. Então nós queremos a reparação pelo trauma psicológico que ela passou. O dano moral tem um caráter pedagógico, que visa coibir a empresa, o fornecedor de serviço, de continuar com aquela prestação ruim”, disse.

Fonte: G1 DF

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