Lavagem de dinheiro: empresas de fachada no ramo da saúde são alvos de mais uma operação

Ao todo, foram identificadas quatro empresas usadas para dificultar o rastreio de milhões derivados de fraude fiscal. A operação aconteceu nesta terça-feira (11) em áreas nobres do DF

Foto: PCDF/Divulgação

Nesta terça-feira (11), nove mandados de busca e apreensão foram expedidos contra um esquema de fraude fiscal ligado a uma operadora de plano de saúde em Brasília. As apurações indicam que o esquema tinha uma estrutura própria para a lavagem de dinheiro. Isto a partir de quatro empresas de fachada de cuidados em casa, contabilidade, assessoria e clínica médica. 

As buscas aconteceram nas regiões do Lago Sul, Jardim Botânico e Noroeste. A Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Ordem Tributária (DOT) informou que também realizaram o sequestro de bens e bloqueios bancários. As empresas de fachada eram abertas em nome de terceiros, mais conhecidos como “laranjas”. Em uma das corporações, o grupo movimentou mais de R$8 milhões. 

O caso está em processo de apuração desde julho de 2024, quando ocorreu a primeira intervenção do DOT. Na época, o esquema deixou um prejuízo de R$26 milhões aos cofres do Governo do Distrito Federal (GDF). Os suspeitos são investigados pelos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica. 

Se presos e julgados, podem responder a 21 anos de prisão. Até o momento, não há mais atualizações dos trâmites junto à Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). A ocorrência segue em andamento. 

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