Mais de 75% das mães no DF tiveram o tipo de parto conforme o desejado

Estudo do IPEDF destaca presença de acompanhantes e atendimento dos pedidos feitos pelas parturientes

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Segundo a pesquisa, 48,9% dos partos foram cesáreas e 50,7%, normais. Além disso, 75,3% das mulheres tiveram o tipo de parto desejado | Foto: Vinicius de Melo/ SMDF

O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) divulgou uma pesquisa domiciliar realizada em 2022 com 1.952 cuidadores de crianças de até seis anos no DF. O levantamento apresenta dados sobre o perfil dessas crianças, os domicílios e cuidadores, além de informações sobre o parto e a gestação, destacando questões como o tipo de parto e a presença de acompanhantes.

Em relação aos tipos de parto, a pesquisa revelou que 48,9% dos partos foram cesáreas e 50,7%, normais. Para 75,3% das mulheres, o tipo de parto foi o desejado, reforçando a importância do atendimento às preferências das mães. Além disso, 81,6% das mães tiveram um acompanhante no parto, geralmente o pai da criança, representando 60,5% dos acompanhantes.

Segundo a pesquisa, 48,9% dos partos foram cesáreas e 50,7%, normais. Além disso, 75,3% das mulheres tiveram o tipo de parto desejado | Foto: Vinicius de Melo/ SMDF

A escolaridade também demonstrou ser um fator relevante na garantia do direito ao acompanhante durante o parto. Enquanto 91,4% das parturientes com ensino superior completo tiveram acompanhantes, esse percentual foi de 80,3% para as que possuem ensino médio completo e 76,2% para aquelas com ensino fundamental.

Ao mesmo tempo, são as mães de classes sociais mais elevadas que apresentam os maiores índices de autorização do acompanhante, em comparação com as de classes sociais mais baixas.

Outro ponto abordado foi o atendimento ao desejo de tipo de parto. Entre as mães com ensino superior, 77,2% tiveram o parto conforme desejavam, enquanto entre as de ensino fundamental incompleto esse número foi de 70%. A pesquisa também indicou que 82,6% das mães de classe A tiveram o tipo de parto conforme desejavam, superior aos 70,7% observados nas classes D e E.

O estudo mostrou que as mulheres que mais têm acesso aos seus direitos, tanto o de ter um acompanhante quanto o de acessar o parto desejado, são aquelas que estão em domicílios de classes mais altas, possuem maiores níveis de escolaridade e são parturientes de crianças não negras (predominantemente brancas).

*Com informações do IPEDF

Fonte: Agência Brasília

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