Não seja este tipo de mulher

Uma reflexão sobre os comportamentos femininos

Mas, quem é você mesmo para estar falando sobre quem eu não devo ser, não é mesmo?
Talvez você se pergunte e acredite, eu acho super justo. Além do mais, o mundo está cheio de gente falando o que deve ser feito, mas fazer que é bom mesmo, não tem quase ninguém fazendo.

Como uma mulher que está no meio de tantas outras mulheres, todos os dias, eu acredito que compartilhar vivências é uma excelente forma de contribuir para o crescimento de outras dentro do nosso universo feminino. Falo isso porque comigo foi exatamente dessa forma. Ao estar em ambientes com outras mulheres admiráveis, me vi mudar drasticamente nos últimos anos.

Depois que o QG Mulher entrou na minha vida, eu costumo dizer que houve uma divisão muito clara dos tipos de mulheres que eu já fui. Eu trouxe, para este momento da vida, muitas coisas da essência daquela mulher, mas o comportamento dela mudou completamente. E quando falo que o grande responsável foi o QG Mulher, foi por ele ter me aproximado de todas as informações necessárias para essa grande mudança.

Eu conheci mulheres incríveis, li coisas sensacionais, aprendi com pessoas experientes e me deixei influenciar por gente que eu admirava. E isso, obviamente foi me transformando de uma forma muito positiva e profunda.

Eu tenho um profundo agradecimento pela mulher que fui, mas hoje, eu luto para ser a mulher que eu quero ser. Por isso, venho aqui compartilhar o que me fez evoluir e me transformar na mulher que até então “estou”.

Antes de pensar no que eu não queria ser, eu comecei pelo “o que eu queria ser”.
Já fiz mil listas e textos desse personagem. Desde criança venho planejando na minha cabeça e pensando como que eu faria para ser essa mulher que eu tanto sonhava.

Foi então que percebi que, para ser essa mulher, certos comportamentos deveriam ser revistos. Com isso, certos mantras passaram a ser comuns no meu dia a dia, pois eu sabia que assim poderia me aproximar do objetivo.

Hoje, me encontro nessa revisão constante de quem quero ser, e isso me leva a pensar na forma que eu devo me comportar.

Com isso,percebi cinco comportamentos que dificultavam mulheres a serem “grandes mulheres”, inclusive eu:

1) Uma mulher que reprime o seu poder e potencial pessoal.
Não seja uma mulher que se esconde. Não seja uma mulher que prefere passar a vida reprimida e se vitimizando ao invés de usar sua capacidade para conseguir o que deseja da vida. Não seja a mulher que reclama no final do ano que não conseguiu nada, mas que não moveu sequer a energia necessária para alcançar seus objetivos. Não seja uma mulher medíocre.

2) Uma mulher que cala suas opiniões, vontades e interesses ou a mulher que tem voz mas agride e humilha a opinião de outras pessoas.

Não seja a mulher que sempre precisa agradar outras pessoas, se apagando ou não sendo você mesma para receber aprovação de pessoas ou grupos que nem fazem sentido para você. Não seja uma “Maria vai com as outras” e use da sua própria capacidade de raciocínio para defender seus ideais ou criar suas próprias lutas. E mesmo que você já faça tudo isso, não seja a pessoa que precisa humilhar ou ofender outras pessoas por terem ideias diferentes da sua. Não seja a pessoa que fica de “bico” só por que não concordaram com você. Ao invés disso, seja uma pessoa aberta e flexível para entender outros olhares e descobrir outros tipos de pessoas diferentes de você. Seja uma mulher inteligente.

3) Uma mulher egoísta e que se vira para as pessoas que lhe ajudaram durante sua jornada pessoal e profissional.

Não seja a pessoa que depois de tirar proveito da capacidade ou recursos de alguém, simplesmente dá as costas em busca do próximo que lhe for mais conveniente. Seja a pessoa que valoriza e que sempre ajuda quando o outro precisar. Seja uma pessoa que valorize outras pessoas, e principalmente, aquelas que valorizam você.

4) Uma mulher que se força a entrar em lugares que não lhe cabem.

Não seja uma mulher que entra em qualquer relacionamento ou lugar por achar que não existe algo melhor para si. Não seja a mulher que precisará suportar o que não é suportável só para levar o status de se ter algo. Seja a mulher que sabe o custo de cada uma das suas decisões. Que saiba claramente o seu valor. E que tenha consciência de que qualquer lugar não serve e que busca o seu espaço sem precisar tomar o lugar de ninguém.

5) Uma mulher que precisa diminuir outras pessoas para se destacar ou afirmar.

Não seja uma mulher que precisa falar algo negativo de outra pessoa para se destacar em algum lugar. Não seja a mulher que fofoca e que solta sempre uma piada ou comentário ofensivo. E não seja o tipo de mulher que acredita em tudo o que as outras pessoas falam de outras pessoas. Não se deixe influenciar por palavras, mas sim por evidências.
Esse assunto renderia mil listas, mas para começar um assunto tão delicado e reflexivo está de bom tamanho.

E para você, quais comportamentos não estão de acordo para se alcançar aquele tão sonhado “mulherão da porra”?

Até a próxima semana!

Hisis Hortênia (QG Mulher)

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