Nesta sexta-feira (18), mais um suspeito de participar de um grupo de fraudes bancárias e lavagem de dinheiro foi preso na Operação Big Boss. Segundo a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), o indivíduo foi localizado no Espírito Santo em uma cidade chamada Serra. Esse é o segundo suspeito notificado na região.
Na última quinta-feira (17), outros envolvidos foram presos em Samambaia (DF), Goiânia (GO), Marabá (PA), Serra (ES) e Planaltina (GO). As investigações indicaram que um dos indivíduos estaria concorrendo à Câmara Municipal de Planaltina. No total, foram dez pessoas abordadas pela polícia.
Além das prisões, seis endereços ligados ao grupo foram vistoriados. A associação criminosa teria causado um prejuízo de R$300 milhões em fraudes. No esquema, os indivíduos faziam uso de links e plataformas para induzir as vítimas. Assim, invadiam as contas bancárias das vítimas, empresas e prefeituras.
A PCDF estima que o líder do grupo atua há mais de dez anos nas regiões do Brasil. De acordo com o delegado responsável, Wisllei Salomão, o prejuízo das fraudes podem ser ainda maiores do que os registrados. As apurações revelaram que os demais suspeitos entraram no esquema em 2019.
Os novos integrantes teriam sido encarregados da ocultação de dinheiro com a criação de empresas de fachada, imóveis e carros de luxo. O grupo, se for julgado, pode responder pelos crimes de organização criminosa e lavagem de dinheiro. Ao todo, a pena chega a 15 anos de reclusão.