Orientações para o combate à violência doméstica

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O público terá acesso a informações sobre os programas de prevenção e combate à violência | Foto: Divulgação/SSP

Um dos objetivos da Cidade da Segurança Pública (CSP) é atuar no enfrentamento da violência de gênero. Seguindo o modelo das demais edições, Santa Maria, sexta cidade a receber o projeto, terá programação sobre essa temática. Equipes do Programa de Prevenção Orientado à Violência Doméstica e Familiar (Provid) – e da unidade móvel da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) estarão na região orientando as pessoas que visitarem o Ginásio Poliesportivo de Santa Maria.

O atendimento será oferecido até este sábado (19), das 9h às 14h, seguindo rigorosos protocolos sanitários, como uso de máscara e de álcool gel e limite de público para evitar aglomeração. Faz parte da iniciativa uma reunião com lideranças religiosas da região, por meio da Aliança Distrital de Enfrentamento à Violência Doméstica e Familiar.

“A programação direcionada ao enfrentamento da violência de gênero em ações regionalizadas, como é o caso da CSP, é de extrema importância para divulgação dos canais de atendimento e denúncia e busca ativa de mulheres que precisam de orientação ou direcionamento em casos de violência doméstica”, explica o secretário de Segurança Pública, Júlio Danilo.

“Este trabalho é voltado não apenas às mulheres, mas ao público em geral, para que todos saibam identificar situações de violência e como proceder diante desses casos. Esta é uma das políticas prioritárias da SSP e forças de segurança.”

Proteção

Ainda no sábado, servidores da SSP organizarão a oficina Atenção à Vítima de Violência, por meio da Aliança Distrital de Enfrentamento à Violência Doméstica e Familiar. O objetivo é capacitar lideranças, servidores públicos e comunidade para atenção qualificada das vítimas de violência intrafamiliar.

“O encontro tem por finalidade compartilhar com o público as leis de proteção das mulheres e vulneráveis, da rede de atenção do governo, bem como habilidades básicas de comportamento para auxiliar vítimas na procura de ajuda na rede de segurança pública, saúde e assistência”, detalha o subsecretário de Prevenção à Criminalidade da SSP, Sávio Ferreira.

Os policiais lotados na Deam I farão orientações sobre a Lei Maria da Penha. “A ação tem como objetivo conscientizar mulheres vítimas de violência, bem como a população em geral, em relação à importância do registro policial”, ressalta a delegada Carolina Litran, que comanda a Deam I. Também serão distribuídas cartilhas com informações sobre a lei e medidas protetivas.

As mulheres que decidirem registar ocorrência serão orientadas a buscar a delegacia da região – a 33ª DP – ou a efetuar o procedimento de forma virtual pelo site da Polícia Civil do DF (Maria da Penha Online). A Deam Móvel não fará registros de ocorrência, devido às medidas sanitárias contra a covid-190.

Provid

Equipes do Provid farão esclarecimentos sobre as formas de acesso ao programa. “Acolhemos essa mulher, fazemos orientações, exemplificamos as diversas formas de violência; e, se realmente se sentem fortalecidas e decididas, orientamos como denunciar”, explica a coordenadora-geral do Provid, capitão Monica Pontes.

As equipes vão distribuir panfletos informativos, bem como disponibilizarão o telefone direto do Provid (3190-2618), no 26º Batalhão da Polícia Militar (PMDF), responsável pela área. O programa atende, além de mulheres, todas as vítimas de violência doméstica que, independentemente de gênero, de forma voluntária – aceitam o acompanhamento.

A unidade móvel da Secretaria da Mulher (SMDF) estará no local. A equipe fará bate-papos sobre o enfrentamento à violência de gênero e apresentará os equipamentos de acolhimento da secretaria. Também serão oferecidas informações sobre os cursos de capacitação gratuitos promovidos pela pasta. É uma oportunidade para as mulheres empreenderem e conquistarem a autonomia econômica.

“Nós estamos aqui na Cidade da Segurança Pública atendendo as mulheres em situação de violência, e, mais do que isso, vamos atender todas as mulheres que precisam de um acompanhamento psicossocial ou de um direcionamento na área de saúde ou da autonomia econômica”, resume a secretária da Mulher, Ericka Filippelli. 

*Com informações da Secretaria de Segurança Pública

Fonte: Agência Brasil

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