Pandemia represou 11,6 milhões de cirurgias

reprimida de forma mais estruturante, será necessário investir em outras frentes, além da oferta de mais exames e cirurgias. “É muito mais do que simplesmente aumentar recursos. Claro é que preciso recurso, mas nós precisamos construir uma estratégia que seja capaz de enfrentar mais a fundo o problema, que passa, por exemplo, por fortalecer e qualificar a resolutividade da atenção básica, qualificar a regulação particularmente em cada uma das regiões, identificando as diferenças, porque cada região apresenta demanda reprimida para coisas diferentes”, disse o ex-ministro.

PARCERIA

Ele afirmou ainda que o grupo de transição tem avaliado como ampliar a capacidade de atendimento de hospitais públicos e privados, como as Santas Casas. “Eles estão se dispondo a participar desse esforço.” O ex-ministro disse também que será necessário “investir fortemente em telessaúde” para ampliar o acesso a consultas especializadas e telediagnóstico. E não descartou ações como carretas de exames, principalmente em regiões mais carentes. “Se não aprovarem recursos adicionais para o Orçamento, nada disso será possível.”

O grupo de transição da saúde deve apresentar hoje um primeiro relatório dos trabalhos. Questionado sobre o levantamento, o Ministério da Saúde não respondeu.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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