Nesta terça-feira (14), Thomas Caitano completou 71 dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em Águas Claras. Thomas, de dois anos, foi vítima da picada de um escorpião durante a madrugada do dia 1 de janeiro. Segundo informações de sua mãe, Adriana Caitano, ele não está expressando muitas reações a não ser o choro ou acompanhar os sons.
“Não é fácil vê-lo assim. Na última semana, eu estive bem chorosa, tava bem sensível. Não tava sendo fácil, uma sensação de que as coisas estagnaram e isso tá me deixando muito angustiada”, afirmou Adriana em um vídeo para suas redes sociais. No momento, Thomas ainda permanece com a traqueostomia para ajudar na respiração e está sendo alimentado através de uma sonda.
Além disso, a equipe médica está analisando a possibilidade de uma gastrotomia para que a sonda seja inserida diretamente no estômago para facilitar o processo de alimentação. Apesar da situação delicada, Thomas cresceu e está mais forte. Adriana se mostrou bem otimista com a gastrotomia, já que esse procedimento pode acelerar a volta para a casa. Assim, todos os cuidados seriam feitos sem precisar se locomover.
Thomas não foi a primeira vítima de ataque de escorpião no Distrito Federal. Segundo o último levantamento de dados do Ministério da Saúde (MS), em 2022 houveram 100 ataques na região. Com a incidência de casos, a médica do Instituto de Neurologia de Goiânia, Erika Ximenes, reforça que os principais sinais da pica em um estado grave são: náuseas, vômito, sudorese, aumento da frequência cardíaca e dificuldade para falar e andar.
Em caso de picadas, o MS sugere o atendimento emergencial por meio do SAMU (192), Corpo de Bombeiros (193), e o Pronto-Socorro (PS) mais próximo. No que se trata da fiscalização do local, entrar em contato com o serviço de Vigilância Ambiental do DF através do número (61) 2017-1343 ou pelo Disque Saúde 160.