As pistas subterrâneas e centrais do piso superior do Túnel de Taguatinga serão de pavimento rígido de concreto. A opção de usar o material garantirá mais resistência, durabilidade, menor custo de manutenção e menor temperatura superficial, entre outras vantagens. Apenas as vias destinadas ao trânsito de veículos leves, na parte superior do boulevard, serão feitas de asfalto.
De acordo com o engenheiro Rodrigo Magalhães, da Trier, uma das empresas consorciadas que trabalha na construção do túnel, a durabilidade do piso de concreto é de cerca de 30 anos, enquanto a cobertura asfáltica dura em média 15 anos.
Também engenheiro da Trier, André Borges destaca que as pistas de concreto já estavam previstas no projeto básico do túnel. “Quando o túnel estiver funcionando, será mais difícil fazer manutenção, por isso usar um piso de maior durabilidade, como o de concreto, é uma boa opção”, explicou André.
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Quando com uma estrutura equivalente de pavimento flexível, principalmente em rodovias de tráfego pesado, obtém-se melhor desempenho da opção de concreto, em função do seu custo de construção (custo inicial) ser competitivo, de requerer quase nenhuma manutenção e de oferecer ao usuário baixo custo de operação durante sua vida útil.
A pista exclusiva do BRT que está sendo construída na parte superior do Túnel de Taguatinga terá ao todo 1.060 metros de extensão. Em meados de maio, foram iniciados os trabalhos de impermeabilização e compactação dessa pista e de fundação da rampa do BRT a ser erguida na laje de fundo, próximo à Feira dos Importados da região administrativa.
A obra do túnel tem investimento de R$ 275 milhões, com recursos oriundos de contrato de financiamento firmado pelo Governo do Distrito Federal com a Caixa Econômica Federal. A construção deve gerar pelo menos 400 empregos diretos.
Fonte: Agência Brasília