Presidentes do Senado e da Câmara se pronunciam depois de vandalismo na Capital

Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

Após ataques contra a democracia e a demonstração de vandalismo em Brasília, nesta última segunda-feira (12), os presidentes da Câmara e do Senado, Arthur Lira e Rodrigo Pacheco, repudiaram a violência dos apoiadores de Jair Messias Bolsonaro (PL). As movimentações começaram devido ao pedido de prisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, ao líder índiggena José Acácio Serere Xavante. José é um dos suspeitos de organizar os movimentos.

Para o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, as manifestações passaram do ponto e ameaçaram o Estado Democrático, a ordem e a paz. “Repudio veemente a desordem, a violência e o risco à integridade física ou de patrimônio público e privado”, publicou Arthur em suas redes sociais. No que tange ao bem público, no último levantamento do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), oito carros e cinco ônibus foram queimados no decorrer do ato.

Em relação ao representante do Senado, Rodrigo Pacheco, os ataques foram atos de intolerância.

“Absurdos os atos de vandalismo registrados nesta noite, em Brasília, feitos por uma minoria raivosa. A depredação de bens públicos e privados, assim como o bloqueio de vias, só servem para acirrar o cenário de intolerância que impregnou parte da campanha eleitoral que se encerrou”, afirmou Pacheco.

Por Glenielle Alves sob supervisão de Larisse Neves.

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