O crematório do Cemitério Campo da Esperança, na Asa Sul, já tem licença para funcionar, de acordo com a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus). O primeiro crematório de Brasília teve as obras iniciadas em 2022, em uma parceria entre o Cemitério Campo da Esperança e o governo do Distrito Federal, e apesar da obra ter ficado pronta no mesmo ano, o espaço ainda não estava sendo utilizado.
De acordo com a Sejus, “a Concessionária Campo da Esperança aguarda, nos próximos dias, a publicação dos termos de funcionamento no Diário Oficial (DODF) para, então, definir o dia do início da operação. A partir daí, a concessionária tem 20 dias para iniciar os trabalhos”.
O espaço de 289 m² conta com:
- câmara fria para armazenar até seis urnas funerárias
- câmara ardente
- depósito de resíduos para descarte de materiais como luvas e aventais dos funcionários, entre outros itens
- sanitário com acessibilidade
- uma sala de despedida com capacidade para 40 pessoas
O desenho arquitetônico do crematório acompanha a ideia que o urbanista Lúcio Costa adotou para o desenho do cemitério, formado por uma espiral definida a partir do octógono. Dessa forma, há entrada de luz em todas as fachadas, por meio das aberturas e janelas.
Para a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, esta é uma “entrega importante” para a população do DF.
“Além de ser o primeiro crematório, oferece uma nova estrutura às famílias enlutadas, que não vão mais precisar buscar o serviço no Entorno, pois agora há uma alternativa aos seis cemitérios existentes”, explica.
O DF realiza uma média de 1.046 sepultamentos por mês e a Sejus é responsável por regular e fiscalizar os serviços cemiteriais e funerários.
Fonte: G1