Nesta quarta-feira (4), quatro suspeitos de fazerem parte de associação criminosa seguem foragidos no Distrito Federal. De acordo com as investigações da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), o grupo é acusado de cobrar valores superfaturados para serviços automotivos e induzir os clientes a compra de peças desnecessárias. Até o momento, 86 vítimas, entre mulheres e idosos, já foram identificados.
Os indivíduos que ainda não foram localizados são identificados como: Daniela Rodrigues Aguirre de Faria, Valter Ferreira de Faria Júnior, Krislian Layson de Oliveira e Maurício Lima da Silva. Caso identifique um dos suspeitos abaixo, denuncie pelo 197 ou pelo email da PCDF ([email protected]). Na última terça-feira (3), outras três pessoas foram presas por participarem da associação.
As ações da polícia integram a segunda fase da Operação Rota Scam que averigua o grupo desde 2021. A última movimentação da operação ocorreu nesta quarta-feira (4), onde foram cumpridos 11 mandados de busca e apreensão em residências e estabelecimentos nas regiões do Lago Norte, Asa Norte, Taguatinga, Santa Maria, Gama, Núcleo Bandeirante, Águas Claras e Guará.
O delegado responsável pela Coordenação de Repressão aos Crimes Contra o Consumidor, a Ordem Tributária e a Fraudes (CORF), Wisllei Salomão, comunicou que o grupo coagia as vítimas. “Algumas vítimas informaram que se sentiram compelidas pelos funcionários das lojas”, afirmou o delegado.
“As vítimas eram forçadas a autorizar a realização de serviços não necessários e com preços muito acima daqueles praticados pelo mercado. Tais delitos contavam com a participação e conivência de vários funcionários das empresas do mesmo grupo”, acrescentou Wislley à equipe da Atividade News.
Se todos os suspeitos forem presos e julgados, podem pegar até 20 anos de prisão devido os crimes de estelionato e associação criminosa. O caso segue em investigação pela CORF do DF. Até a publicação desta matéria, não há mais informações sobre o paradeiro dos quatros foragidos da polícia.