O Ginásio Poliesportivo de Santa Maria recebeu nova pintura, instalação de telas de proteção e reparos nas arquibancadas. A revitalização contou com investimento de cerca de R$ 100 mil, com apoio de emenda parlamentar da deputada distrital Jaqueline Silva, e atende aproximadamente 800 pessoas por semana, a partir dos projetos e atividades desenvolvidos no local.
“A gente manteve o padrão do espaço e fez intervenções pontuais onde havia necessidade. Trabalhamos na pintura de forma geral, fizemos ajustes na iluminação, instalamos telas de proteção em todo o ginásio, inclusive nas laterais, onde antes as bolas saíam da quadra, e realizamos os reparos necessários em pontos da arquibancada que estavam bastante deteriorados”, conta o administrador regional Josiel França. A estratégia, afirma ele, é investir constantemente em manutenção preventiva, já que reformas estruturais costumam ter custo muito mais elevado.

O espaço é destinado à população em geral, com foco principal nas atividades esportivas, para preservar a função do ginásio. O local também é usado para eventos comunitários, especialmente por contar com estacionamento amplo, o que facilita a realização de ações de grande porte, como a festa pelo Dia das Crianças, quando o ginásio funciona como ponto central por ser um espaço coberto, aberto e com sombra.
Cronograma
O atendimento no ginásio é organizado por meio de um cronograma dividido por horários e dias da semana. Às segundas, quartas e sextas-feiras, o espaço é utilizado por uma escolinha que atende, em média, entre 40 e 50 alunos. Já às terças e quintas-feiras, outra escolinha ocupa o ginásio durante o dia, das 8h às 18h. No período noturno, o local recebe diferentes atividades, como queimada, que acontece às sextas-feiras e reúne um grupo numeroso, além de aulas de capoeira. Aos fins de semana, o ginásio é destinado principalmente ao vôlei, com atividades às sextas à noite, aos sábados e aos domingos.
Além de futsal, basquete e vôlei, o local recebe aulas de dança, treinos voltados para mulheres, capoeira, jiu-jitsu, aulas de hitbox, jogos de queimada e campeonatos realizados aos sábados, tanto para crianças quanto para adultos. “Considerando todos os projetos e atividades desenvolvidos no espaço, cerca de 800 pessoas utilizam o ginásio por semana. E não há restrição de idade e que qualquer pessoa interessada pode participar”, explica o gerente de Esporte e Lazer da Administração Regional, Wilson Sousa.
Para utilizar o espaço, o interessado deve procurar a Administração Regional ou diretamente a Gerência de Esporte, onde é aberto um protocolo. O pedido passa pelos setores responsáveis e, ao chegar à gerência, é analisada a disponibilidade de horários. No caso de eventos pontuais, como torneios de curta duração, o agendamento é alinhado com os grupos que já possuem horários fixos. Esses horários têm validade de três em três meses, justamente para garantir a rotatividade e evitar que o espaço fique reservado por quem não está mais utilizando. Todas as atividades oferecidas no ginásio são totalmente gratuitas, sem cobrança de taxas ou mensalidades.
Ação social

No ginásio também funciona um projeto social, como explica o professor Carlos Eduardo Fontenele, responsável pela iniciativa. Atualmente, cerca de 100 alunos participam das atividades, que incluem treinos de futsal tanto no ginásio quanto no campo da Quadra 409, recentemente reformado. Os treinos são às terças e quintas-feiras, e os alunos também participam de competições na própria cidade e em regiões do entorno. Segundo o professor, o principal objetivo do projeto é oferecer uma alternativa para as crianças e adolescentes fora do horário escolar, e ajudar a afastá-los das ruas e do excesso de tempo em frente às telas, além de estimular a convivência comunitária.
Ele destaca que o investimento no espaço tem papel fundamental para o desenvolvimento do trabalho, já que um ambiente mais bonito, confortável e bem cuidado se torna mais atrativo para os alunos. No entanto, ressalta que o maior impacto do projeto está na socialização, na prática de atividade física e no desenvolvimento da disciplina, garantindo que os jovens estejam em um ambiente seguro e acompanhado.
Por se tratar de um projeto social, as inscrições não são feitas na administração regional, mas diretamente com a equipe responsável. Os pais ou responsáveis devem procurar o projeto, quando recebem todas as orientações sobre o funcionamento das atividades, que envolvem tanto o futsal quanto os treinos no campo. É realizada uma matrícula com preenchimento de ficha e entrega de documentação básica, necessária para o controle dos alunos e para garantir a segurança. Apenas alunos devidamente matriculados podem participar das atividades, não sendo permitida a participação sem registro prévio.
O projeto atende crianças e adolescentes de 9 a 17 anos e não é restrito a moradores de Santa Maria. Jovens de outras regiões do DF e do Entorno também podem participar. O projeto segue com vagas disponíveis para novos alunos. Mais informações podem ser encontradas nas redes sociais.
Fonte: Agência Brasília

