Febre alta, dor de cabeça, manchas vermelhas no corpo, dor nas articulações, mal-estar, dor nos olhos e falta de apetite são sintomas que podem indicar a contaminação por dengue e devem ser comunicados à unidade básica de saúde (UBS) mais próxima. Consulte aqui.
“Clinicamente, a gente é capaz de formular a hipótese diagnóstica de dengue e, com um exame simples de hemograma, conseguimos acompanhar esse paciente, intervir e ajudar no bom desfecho”, explica o subsecretário de Atenção Integral à Saúde, Oronides Urbano Filho. Segundo o médico, o diagnóstico pode ser feito tanto por exame quanto por análise clínica. O mais importante, indica ele, é iniciar o tratamento imediatamente, em geral com a reidratação.
O critério do diagnóstico clínico também é apresentado no Boletim Epidemiológico da Secretaria de Saúde (SES), divulgado semanalmente.
O documento trabalha com o número de casos considerados prováveis, isto é, pessoas que apresentam sintomas de dengue e que morem ou tenham viajado nos 14 dias anteriores para áreas com ocorrência da doença ou presença do mosquito Aedes aegypti. Os exames ajudam a ampliar a vigilância epidemiológica e tirar dúvidas em determinados casos de pacientes, mas não impedem a notificação do caso nem o tratamento.
O subsecretário de Vigilância à Saúde, Divino Valero, lembra que, diferentemente da covid-19 – situação em que a pessoa precisa ser isolada para impedir a disseminação da doença –, a dengue não é transmitida diretamente.
“O principal fator é que a dengue tem um agente intermediário, que é o mosquito; o caso da covid, não: você é o transmissor”, alerta o gestor. Como a dengue e a covid-19 apresentam sintomas semelhantes, é sempre aconselhável procurar uma unidade básica de saúde em caso de suspeita.
*Com informações da Secretaria de Saúde
Fonte: Agência Brasília