Nesta segunda-feira (19) o suspeito, Cleiton Rogério Pereira Costa, de matar a ex-companheira com uma pia teve sua prisão preventiva decretada pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT). Segundo a juíza que intermediou a audiência pública, o crime de feminicídio, pelo que o suspeito foi preso em flagrante, é “extremamente grave”.
“(…) Há notícia de que o autuado teria agredido a vítima pelo menos duas vezes na mesma ocasião. Consta nos autos que a vítima sofreu golpes na cabeça com uma pia. O delito teria sido praticado na presença dos filhos menores do casal”, completou a juíza.
De acordo com o que foi levantado na audiência, Cleiton já tem um histórico de passagens pela polícia com o “descumprimento de providências cautelares”. No caso, foi determinado que a autorização de liberdade provisória não é recomendável.
Relembrando o caso: O que aconteceu?
O crime foi no último sábado (17). Cleiton matou sua ex-companheira, Patrícia Rufino, com golpes utilizando uma pia de banheiro. Patrícia trabalhava como brigadista e tinha quatro filhos com Cleiton, três meninas e um menino.
O crime ocorreu na QL7, na região de Itapoã. Durante o ato de violência contra Patrícia, os filhos estavam presentes na casa. A Polícia Civil (PCDF) foi acionada e Cleiton foi preso em flagrante pela ocorrência de feminicídio.
A família da vítima lamenta pela tragédia que ocorreu com Patrícia. Nas redes sociais, um de seus irmãos, deixou uma mensagem de despedida à irmã.
“Momento mais difícil da vida, dar adeus a quem amamos e que não irá voltar mais. Descanse em paz minha guerreira. Te amarei para sempre, minha mana”, escreveu.
Por Glenielle Alves sob supervisão de Larisse Neves.