O suspeito de furtar cabos no metrô foi identificado, nesta quinta-feira (23), pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). Segundo a corporação, o indivíduo teve sua prisão temporária solicitada, porém o Poder Judiciário decidiu não decretar o encarceramento no momento. Caso o indivíduo vá a julgamento, pode pegar até 10 anos de prisão em reclusão.
Desde o dia 28 de fevereiro que a Coordenação de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Corpatri) têm investigado o crime que deixou o metrô oito horas sem funcionamento. O furto ocorreu durante a madrugada, por volta das 4h, ao oeste da estação Park Shopping. Na época, a até então governadora Celina Leão (PP) se pronunciou sobre toda a situação.
“As pessoas que fazem isso, não furtam só do metrô, furtam da sociedade. Das pessoas que saem de casa de manhã cedo para tentar buscar um transporte público e não conseguem acessar esse transporte”, afirmou Celina em suas redes sociais.
Não é a primeira vez que o metrô é alvo de furtos de cabos. Os dados da PCDF apontam que, entre janeiro e fevereiro deste ano, houveram 16 ocorrências. Assim, distribuídos em:
| Tipos de Furto | Janeiro | Fevereiro |
| Cabos de internet | 1 | – |
| Cabos elétricos | 5 | 8 |
| Cabos telefônicos | 2 | – |
Se comparado aos dois primeiros meses de 2022, os crimes desse gênero aumentaram 37,5%, passando de seis casos para 16. Por ora, as investigações do dia 28 de fevereiro continuam.

