A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) deflagrou uma operação que investiga o desvio de R$ 3,5 milhões de uma agência do Banco de Brasília (BRB). O crime teria sido realizado por um tesoureiro da instituição.
A ação contou com o apoio do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios. Foram cumpridos
mandados de busca e apreensão e de bloqueio de valores. Segundo a PCDF, as provas recolhidas devem ajudar na apuração do crime.
A investigação teve início após o BRB perceber algumas irregularidades nos registros contábeis da agência. As diligências realizadas apontaram que o servidor público, se valendo do acesso ao cofre da agência e conhecimento das operações de caixa, retirava o dinheiro e depositava em sua conta pessoal. Ele ainda falsificava documentos para aparentar que tudo estava em ordem na tesouraria.
Durante a apuração, surgiram indícios de que o servidor desviava o dinheiro para depois aplicar em jogos de apostas virtuais.
A PCDF investiga a participação de outras pessoas no esquema, incluindo servidores. Foi determinado, também, o bloqueio de valores existentes em contas correntes e poupanças, investimentos, ativos financeiros e seguros de vida, titularizadas pelo servidor no limite de R$ 3,5 milhões.
O suspeito está sendo investigado pela possível prática dos crimes de peculato e lavagem de dinheiro. Caso seja condenado, o tesoureiro pode pegar 22 anos de prisão.