Veja o que se sabe e o que falta saber sobre o caso da funcionária que morreu após cair de escada em escola, no DF

A Polícia Civil do Distrito Federal investiga a morte de uma funcionária terceirizada na Escola Classe 10, em Ceilândia. Sandra de Souza Marinho, de 41 anos, morreu após cair de uma escada na unidade de ensino.

O acidente aconteceu no dia 16 de janeiro e a morte de Sandra foi confirmada neste sábado (24). Ela despencou de uma altura de 4 metros, enquanto limpava o toldo da escola.

Veja o que se sabe e o que falta saber sobre o caso:

O que se sabe

  1. Quem é a vítima?
  2. Como aconteceu o acidente?
  3. A vítima usava equipamento de proteção individual (EPI)?
  4. Qual a linha de investigação?
  5. A função da vítima previa a limpeza do telhado?
  6. O que diz a Secretaria de Educação?
  7. O que diz a empresa que contratou a vítima?

1. Quem é a vítima?

Sandra de Souza morreu ao cair de escada em escola pública, no DF — Foto: Arquivo pessoal
Sandra de Souza morreu ao cair de escada em escola pública, no DF — Foto: Arquivo pessoal

Sandra de Souza Marinho tinha 41 anos e trabalhava há 7 anos como auxiliar de serviços gerais. Atualmente, ela prestava serviço para a Real Jg Facílitis.

2. Como aconteceu o acidente?

Sandra usava uma escada para limpar o toldo da escola com um jato de água. As imagens da câmera de segurança do colégio registraram o momento da queda.

A mulher caiu, bateu a cabeça e sofreu convulsões. Ela foi socorrida e levada ao Hospital de Base.

3. A vítima usava equipamento de proteção individual (EPI)?

Sandra estava em cima do toldo sem equipamentos de proteção. — Foto: Reprodução/TV Globo
Sandra estava em cima do toldo sem equipamentos de proteção. — Foto: Reprodução/TV Globo

Sandra estava em pé, em cima do toldo de entrada da escola, sem nenhum equipamento de proteção

4. Qual a linha de investigação?

O caso é investigado pela 15ª Delegacia de Polícia, em Ceilândia Norte. A ocorrência foi registrada como “acidente de trabalho”.

5. A função da vítima previa a limpeza do telhado?

O documento de contratação da empresa responsável pela funcionária previa a limpeza mensal das calhas e do telhado. O pregão eletrônico ainda especificava o uso de escada, quando necessário, com equipamentos apropriados fornecidos pela empresa contratada.

No entanto, a empresa Real Jg Facílitis diz que não tinha conhecimento dessa função exercida pela funcionária.

6. O que diz a Secretaria de Educação?

Após o acidente, a Secretaria de Educação divulgou uma nota, informando que o caso é apurado pela corregedoria da pasta e pela Polícia Civil. “A Secretaria esclarece que acompanha o caso e prestará todas as informações necessárias para a apuração do ocorrido”.

7. O que diz a empresa que contratou a vítima?

A Real Jg Facílitis divulgou uma nota de pesar após a morte da funcionária. Além disso, a empresa afirmou que “continua na firme esperança de que as autoridades responsáveis possam envidar esforços para a apuração das responsabilidades pelo trágico acidente ocorrido”.

O que falta saber

  • Por que a vítima estava sem EPI?
  • Alguém vai ser responsabilizado pelo acidente?

Fonte: G1

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