A Fundação Jardim Zoológico de Brasília (FJZB) colocou um novo espécime em exposição no Borboletário, o axolote (Ambystoma mexicanum). Após ter sido entregue voluntariamente ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o animal foi designado ao Zoo de Brasília, onde a equipe da Diretoria de Répteis, Anfíbios e Artrópodes (DRA) prestou a devida assistência e cuidados necessários. Medindo entre 15 a 45 cm, essa espécie é conhecida por ser a única a atingir a maturidade sexual, mas permanecer no estado de juvenil, por essa razão são conhecidos também como “eternos juvenis”.
Nativo da Cidade do México, ele é seriamente ameaçado de extinção, sendo muito difícil achar indivíduos da espécie na natureza. Graças ao trabalho de pesquisadores e aquaristas, o axolote pode ser encontrado espalhado em diversos recintos ao redor do mundo. Para o diretor da DRA, Carlos Eduardo Nóbrega, esse animal é muito importante para pesquisas científicas. “Ele é estudado em diversos lugares devido a sua alta capacidade de regeneração. Em caso de perda de algum membro de seu corpo ou perda parcial dos órgãos, ele tem a capacidade de regenerar 100% do local afetado, restaurando totalmente o local e suas funções”, explicou.
Atualmente, o Zoo de Brasília é lar de três indivíduos de axolote, dois juvenis e uma fêmea adulta, porém somente um dos juvenis está em exposição, pois os outros estão fora, na esperança de conseguir reproduzir, assim contribuindo para a conservação da espécie.
É possível visitar o “eterno juvenil” no Borboletário do Zoo de quarta a domingo, das 9h às 12h e das 13h30 às 16h30.