O julgamento do cozinheiro Marinésio dos Santos se arrastou até a madrugada desta terça-feira, 19. Ele foi condenado a 33 anos de prisão por homicídio quintuplamente qualificado, estupro e omissão de cadáver. O crime foi o da empregada doméstica Genir Pereira de Sousa, em junho de 2019. As informações foram repassadas pela defesa do suspeito.
Os jurados aceitaram todas as qualificadoras apontadas pelo Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) — estupro, ocultação de cadáver e homicídio quintuplamente qualificado por se tratar de motivo torpe, devido à condição do sexo feminino (feminicídio), com asfixia, dissimulação e objetivo de ocultar outro crime.
A defesa afirmou que vai recorrer da decisão, porque ”os jurados julgaram contrário às provas dos autos”.
Marinésio é tido como um maníaco sexual e ficou conhecido depois da morte de uma outra mulher, a advogada Letícia Curado. Ele já foi condenado pelo feminicídio da advogada que ocorreu no mesmo ano da morte de Genir. O cozinheiro também foi condenado a 10 anos de prisão pelo estupro de uma adolescente de 17 anos, numa área isolada do Paranoá, em 2018.